"Estive na seleção por 7 anos e vi muitas coisas acontecerem. Muitas vezes a gente não teve força, nem coragem para falar nada, porque talvez tenha aquele medo de não ser mais convocada ou algo assim. Só que hoje, com meu peito aberto, venho falar que realmente a gente precisa colocar pessoas que sonham em estar aí dentro (CBF), pessoas que acreditam no futebol feminino, que consigam vestir isso aqui (a camisa). Não simplesmente as pessoas que estão lá por estar", criticou a jogadora em pronunciamento por meio de suas redes sociais.
A defensora do Avaldsnes Idrettslag, da Noruega, que esteve presente em quatro das oito convocações feitas por Emily Lima no time nacional, exaltou o trabalho que vinha sendo feito pela treinadora. "Doeu muito saber que agora com a seleção... que a Emily saiu, essa comissão maravilhosa, que eu consegui ver a diferença em poucas convocações que estive com eles, vi que estavam vestindo a camisa e que eles tinham algo especial com essa seleção. Eu já consegui ver mudanças que em 7 anos eu não tinha visto".
Bem como criticou a conduta da CBF diante do caso. "Acredito muito que a gente poderia conquistar dessa vez a medalha de ouro nas Olimpíadas, no Mundial, chegar de novo no Pan e na Copa América. Só que infelizmente as pessoas estão pensando em outras coisas, os valores estão sendo trocados, pessoas que fazem a diferença estão sendo prejudicadas e nem tiveram tempo para trabalhar. Minha forma de manifestar aqui é essa e queria agradecer a todos por tudo".