ELIMINATÓRIA DA COPA
O melhor 1º tempo e o pior 2º: a análise de Dunga no empate com o Uruguai na Arena Pernambuco
Treinador fez questão de elogiar poderio do adversário da noite desta sexta-feira
postado em 26/03/2016 00:57 / atualizado em 26/03/2016 01:28
O melhor primeiro tempo do Brasil nas eliminatórias e o pior segundo tempo. Foi assim que o técnico da Seleção Brasileira, Dunga, resumiu o empate por 2 a 2 nesta sexta-feira, na Arena Pernambuco, pela 5ª rodada das eliminatórias da Copa da Rússia. O treinador reconheceu que a sua equipe não soube sair da marcação imposta pelo técnico uruguaio Oscar Tabárez na volta para a etapa final, com a entrada de Álvaro González no lugar de Cristian Rodriguez.
"No primeiro tempo a equipe se encaixou bem e conseguiu rodar a bola e aproveitar os espaços pelas laterais do campo. No segundo ficamos mais estáticos e não conseguimos nos movimentar. No primeiro tempo o Brasil jogou, no segundo foi o Uruguai que jogou", reconheceu.
Dunga ainda explicou as modificações feitas na equipe para voltar a ter o volume de jogo do primeiro tempo, como a entrada de Phillippe Coutinho na vaga de Fernandinho, mas que não obteve sucesso.
"Com o Phillippe tentamos dar mais dinâmica e velocidade, já que ele tem uma facilidade no drible, usando também o Renato Augusto mais atrás, na saída de bola. Também tentamos com um centroavante na área (Ricardo Oliveira) e por fim o Lucas Lima, que tem o último passe muito bom. Mas não conseguimos superar o adversário. Quando se faz o gol, todo mundo participa. Quando se toma, tomo mundo é responsável."
Dunga também fez questão de elogiar o Uruguai e lembrar de como é difícil vencer a Celeste. Dos quatro confrontos contra o tradicional adversário em eliminatórias, o Brasil só conseguiu vencer um: 4 a 0, em Montevidéu, no classificatória para a Copa de 2006 "Não é fácil jogar com uma dupla como Suárez e Cavani e nunca foi fácil jogar contra o Uruguai. Eles se fecharam muito bem, que é a especialidade deles, com duas linhas de quatro e no segundo tempo com três volantes e o Cavani aberto, o que não deixou a nossa equipe jogar pela direita. Já o Suárez é um jogador muito difícil de marcar. Ele vai muito no corpo e isso gera uma dificuldade", finalizou Dunga.
"No primeiro tempo a equipe se encaixou bem e conseguiu rodar a bola e aproveitar os espaços pelas laterais do campo. No segundo ficamos mais estáticos e não conseguimos nos movimentar. No primeiro tempo o Brasil jogou, no segundo foi o Uruguai que jogou", reconheceu.
Dunga ainda explicou as modificações feitas na equipe para voltar a ter o volume de jogo do primeiro tempo, como a entrada de Phillippe Coutinho na vaga de Fernandinho, mas que não obteve sucesso.
"Com o Phillippe tentamos dar mais dinâmica e velocidade, já que ele tem uma facilidade no drible, usando também o Renato Augusto mais atrás, na saída de bola. Também tentamos com um centroavante na área (Ricardo Oliveira) e por fim o Lucas Lima, que tem o último passe muito bom. Mas não conseguimos superar o adversário. Quando se faz o gol, todo mundo participa. Quando se toma, tomo mundo é responsável."
Dunga também fez questão de elogiar o Uruguai e lembrar de como é difícil vencer a Celeste. Dos quatro confrontos contra o tradicional adversário em eliminatórias, o Brasil só conseguiu vencer um: 4 a 0, em Montevidéu, no classificatória para a Copa de 2006 "Não é fácil jogar com uma dupla como Suárez e Cavani e nunca foi fácil jogar contra o Uruguai. Eles se fecharam muito bem, que é a especialidade deles, com duas linhas de quatro e no segundo tempo com três volantes e o Cavani aberto, o que não deixou a nossa equipe jogar pela direita. Já o Suárez é um jogador muito difícil de marcar. Ele vai muito no corpo e isso gera uma dificuldade", finalizou Dunga.
Dunga fala sobre o empate com o Uruguai na Arena Pernambuco.
Publicado por SuperesportesPE em Sexta, 25 de março de 2016