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Escola Mardônio de Andrade Lima Coelho

Na Bomba do Hemetério, o esporte que educa e faz nascer o cidadão

Meninos do vôlei dão exemplo dentro e fora das quadras e plantam futuro promissor

Redação Superesportes - Diario de Pernambuco

Publicação:

03/10/2013 20:11

 

Atualização:

03/10/2013 20:19

Alunos tiram notas boas e soltam braço nos treinamentos de vôlei (Germana Macambira/DP/D.A Press)
Alunos tiram notas boas e soltam braço nos treinamentos de vôlei
A habilidade com a música, ele herdou da mãe. A paixão pelo esporte, do pai.Por isso Halisson Mateus Rego Brasil, 15 anos, precisa dividir o tempo entre as aulas de guitarra no Conservatório Pernambucano de Música e os treinos coma equipe de vôlei da Escola Mardônio de Andrade Lima Coelho, na Bomba do Hemetério. Qual o caminho que pretende seguir no futuro? Ele ainda nãodecidiu. Por enquanto, o que importa é jogar bem pela equipe de vôlei da escola, uma das representantes da rede pública do estado nos Jogos Escolares 2013.

Assim como Halisson, outros dez meninos estão em Garanhuns compondo a equipe de vôlei da escola. Cada um deles com histórias de vida que só enaltecem, ainda mais, o papel social do esporte e o quanto a escola é importante na vida desses adolescentes. E o professor pode se tornar um dos principais responsáveis na fomação desses futuros atletas. Gilvandira Freitas, professora e técnica do time, que o diga.

À frente da modalidade nas categorias mirim einfantil, ela afirma que o trabalho com os meninos vai desde a relação com as famílias, passa pelo desempenho escolar e, a partir daí, se torna mais fácil trabalhar para um bom desempenho em quadra. “Começamos pelos mais novos, na equipe mirim. O resultado veio com vitórias em diversos campeonatos. Passamos a investir na categoria infantil utilizando o mesmo padrão: reuniões com os pais e acompanhamento da rotina dos meninos em casa e na escola”, comenta Gilvandira.

E quando na própria equipe se tem um exemplo de um promissor aluno e bom jogador, ao mesmo tempo? A motivação de cada um dos atletas só aumenta. Pedro Henrique da Silva integra o time de vôlei que está participando dos jogos. Na edição do ano passado, ele não pôde  viajar com os colegas para a etapa estadual. Mas a justificativa foi aplaudida por todos. Pedro foi um dos alunos da rede pública selecionado para fazer intercâmbio no Canadá. Foram três meses tendo aulas de diversas disciplinas e, dentre elas, a de educação física. E a modalidade escolhida para as aulas práticas, claro, foi o vôlei.

“Foi o melhor momento que vivi. Na ida eu era um menino e voltei com uma maturidade de gente grande. Fiz o melhor que pude e tive o recconhecimento em quadras canadenses. Aos meus amigos de escola e de time, tento repassar o quanto é gratificante o esforço e a dedicação, em qualquer coisa que se faça. É é dessa forma que vamos participar dos Jogos Escolares este ano. A consequência vai ser o título estadual. Pode ter certeza”, garante o jovem.

E não há porque duvidar. Nem da inclusão social que o esporte proporciona a esses adolescentes tampouco das vitórias que virão nesta competição em Garanhuns e em tantas outras que estudantes da rede pública de ensino participem. Para eles a premissa é clara: oportunidades dadas devem ser rigorosamente aproveitadas. Seja na vida ou nas quadras.

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