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Intensidade, força física e polivalência: o que esperar do atacante Dalberto no Sport

Equipe do Diario de Pernambuco escutou o repórter Bruno Mucke, da Rádio Caxias, que acompanhou a passagem do atacante Dalberto no Juventude

postado em 17/11/2020 16:40 / atualizado em 17/11/2020 16:42

(Foto: Arthur Dallegrave/EC Juventude)
Anunciado na manhã desta terça-feira como novo reforço do Sport para a sequência da Série A, o atacante Dalberto chega para preencher uma das principais lacunas do elenco rubro-negro: o setor ofensivo. Podendo atuar como centroavante ou pelos lados do campo, o jogador é mais uma opção para o técnico Jair Ventura escalar o ataque, já que não vinha utilizando um atacante de referência no time titular.

Aos 26 anos, Dalberto é pouco conhecido do torcedor pernambucano. Pensando no que a torcida do Sport pode esperar do jogador para a Série A e como ele pode se encaixar no esquema de Jair Ventura, a equipe do Diario de Pernambuco conversou com o repórter Bruno Mucke, da Rádio Caxias. Como setorista do Juventude, acompanhou o atacante no clube gaúcho desde o ano passado.

“Dalberto é um jogador que pode atuar como centroavante, sabe usar bem o corpo, fazer o pivô, é bom na bola aérea, mas também atua pelo lado. Tem muita vitalidade, força física e velocidade. É um jogador que tem intensidade e, ao mesmo tempo, tem algumas dificuldades na finalização e na tomada de decisão. Ele consegue fazer grandes jogadas, mas as vezes se atrapalha com as decisões de passe e peca nas finalizações”, disse Bruno.

Dalberto defendia o Juventude desde o ano passado e foi um dos principais jogadores do time no acesso à Série B, apesar dos poucos gols (dois em 17 jogos). Durante a Série C, atuou pela ponta esquerda do ataque na maioria dos jogos. Depois do campeonato, foi emprestado para a Chapecoense a pedido do técnico Marquinhos Santos, com quem trabalhou no clube gaúcho. Já pelo time catarinense, disputou dez partidas na Série A e não marcou nenhum gol.

“Dalberto foi a primeira contratação do Juventude para 2019 e fez uma boa temporada. Se destacou bastante, fez gols importantes e eu diria que foi o principal atacante da equipe no ano passado. Tanto é que o Breno, jogador que foi para o Palmeiras recentemente e até o Sport teve interesse em contratá-lo, era o reserva de Dalberto, que foi titular absoluto na temporada”, explicou o repórter Bruno Mucke.

Depois do empréstimo para a Chapecoense, Dalberto retornou para o Juventude neste ano, mas só pôde entrar em campo novamente no final de julho, depois da retomada do futebol brasileiro. O jogador teve uma grave lesão no tornozelo e passou mais de sete meses sem jogar. Recuperado, atuou em 19 jogos da Série B, marcando quatro gols. Com o técnico Pintado, Dalberto foi utilizado mais como centroavante.

“No começo ele não era uma unanimidade, mas acabou se firmando. Pintado gosta muito de trabalhar com um ataque móvel e no momento que a equipe estava mais encaixada na Série B, o ataque tinha o Wagner pela extrema direita, o Renato Cajá centralizado na armação, o Breno na esquerda e na frente o Dalberto, em um 4-2-3-1. O Dalberto por vezes caía pelo lado, sempre se movimentando com muita intensidade”, lembrou o repórter.