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Receitas, custos e geração de caixas
“A análise do Sport é muito limitada porque as demonstrações financeiras que o clube apresenta não contam com aberturas e informações que nos permitam análises mais precisas. Vemos apenas que as receitas caíram em função da queda para a Série B e que os custos acompanharam na mesma medida. E assim a Geração de Caixa foi baixa mas positiva”.
Investimento e dívidas
“As dívidas ficaram praticamente estáveis, com ênfase nas dívidas com Impostos e Acordos. A alavancagem foi bastante alta, tanto no curto quanto no longo prazo. Para um clube que passa a viver na gangorra entre as Séries A e B, este nível de alavancagem, especialmente a parte de curto prazo, é bastante complicado de gerir. Investimentos em 2019 (foram) bastante baixos, de acordo com a Série B”.
Panorama 2020
“O cenário que é possível traçar indica aumento de receitas por conta do aumento dos valores a receber da TV jogando a Série A. Se tentar seguir custos na mesma linha sobrará pouco para honrar qualquer dívida. Se optar por controlar custos a chance de retornar rapidamente à Série B é elevada”.
‘Talvez um milagre ajude’
“O primeiro ponto relevante é que o Sport não ajuda nas suas análises porque não oferece demonstrações financeiras com os detalhamentos ideais. Com base no que temos é possível ver um clube em extrema dificuldade, com receitas limitadas, dívidas elevadas e um risco enorme de ficar entre a cruz e a espada: ou gasta (sem poder) para se manter na Série A ou retorna à Série B e mantém as dificuldades. Aliás, dificuldades serão
mantidas esteja onde estiver o Sport em 2021, pois o clube entrou num processo de endividamento tão alto e concentrado no curto prazo que fica difícil o clube se recuperar no curto prazo. A realidade do Sport é bastante complicada e demandará mais que boa gestão para se recuperar”.