Antes da parada nas competições, o Sport tinha uma negociação avançada com uma empresa para assumir o posto de patrocinador master do clube, em um acordo que foi desfeito com a suspensão das atividades. Segundo Milton, essa foi a reação geral das empresas que negociavam patrocínio. “A maioria (dos que estavam negociando) furou, todo mundo cancelou. É o caso desse patrocínio master mesmo, a gente já estava preparando os contratos quando aconteceu esta pandemia e se perdeu tudo. Voltou do zero”.
O Sport também teve perdas de patrocinadores que já trabalhavam com o Rubro-Negro. “Só uns 80% seguem. A perda é grande, muito grande”. Em um calendário que, originalmente, proporcionaria ao clube a exposição das fases finais do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste - em caso de classificação -, a paralisação também afasta do Leão possíveis patrocínios pontuais que são comumente acertados durante esta época.
Para Milton, a paralisação também está trazendo dificuldades para projetar métodos de aumentar a visibilidade das marcas parceiras durante o período sem jogos. “Está tudo parado. O clube está fechado. A gente tenta de todas as formas, temos feito reuniões, mas tudo na base de Hangouts, de Houseparty (aplicativos de conversas por videoconferência) . Não dá para trabalhar. E as empresas também não estão atendendo”.
Atualmente, o Leão tem patrocínios no meião e no número (concessionária automotiva); no short (loja de ferramentas e suplemento alimentar); no ombro (rede hoteleira); na parte inferior da camisa (casa de apostas); e nas costas (loja de colchões). Anteriormente, o diretor de marketing do Sport, Rafael Soares,
já havia garantido a realização de ações alternativas para aumentar a exposição das marcas dos patrocinadores leoninos.