Como esperado, com as competições e atividades suspensas, os cofres dos clubes brasileiros tenderiam a passar por problemas. E, de fato, é o que já vem acontecendo no Sport. Sem previsão de retorno por conta da pandemia do coronavírus, os clubes tentaram, de forma conjunta, negociar os salários dos atletas durante, mas tiveram as duas propostas prontamente negadas pelo sindicato dos jogadores de Pernambuco.
Com a categoria tendo definido que os respectivos elencos lidariam diretamente com cada clube - e não mais em conjunto -, ficou a expectativa pelo posicionamento das equipes, ou seja, qual a proposta a ser feita. E de acordo com o presidente rubro-negro, Milton Bivar, para o Sport, não há outra saída a não ser a diminuição dos vencimentos de cada jogador, justificando a inexistência de renda no período.
“Tem que haver redução (salarial), de qualquer maneira. Eles estão parados, assim fica difícil faturar e honrar com os compromissos sem estar recebendo”, explicou Milton Bivar, afirmando que a ideia é haver uma resolução até esta quarta-feira. “A gente ainda não tem um prazo para essa definição. Mas, é interessante agilizar isso antes do dia 1º”, projetou.
No entanto, apesar das decisão dos jogadores dos clubes de Pernambuco de negociarem diretamente com as respectivas diretorias, a tendência é que haja uma uniformidade nas propostas. Segundo o jornalista Paulo Vinícius Coelho, em sua coluna no Globoesporte.com, a tendência é que os clubes procurem uma unidade nas propostas.
Assim, se um clube conceder férias a partir de 1º de abril, todos da mesma divisão devem fazer o mesmo. Se um definir unilateralmente descontar 25% do salário, como permite a legislação, todos terão de tomar a mesma decisão.