Ano novo mas velho problema no Sport. E piorado. O principal problema apresentado pelo sistema defensivo do clube durante a Série B do ano passado, a jogada aérea segue sendo a responsável por boa parte dos gols sofridos pela equipe. Até aqui, das 11 bolas nas redes rubro-negra, cinco foram neste quesito. Ou seja, os goleiros Mailson e Luan Polli - que têm sido se revezado na meta - foram vazados 45,5% desta forma.
A média foi elevada especialmente nos dois últimos jogos, em derrotas por 2 a 0 para o Náutico e por 2 a 1 para o Brusque, respectivamente, com três dos quatro gols sofridos - e que custaram caro, com a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil e perda de cota milionária, além do gol que abriu a vitória alvirrubra no clássico, complicando o Leão na tabela de classificação.
As outras duas das sete bolas nas redes via jogada aérea foram diante do Timbu no primeiro jogo de 2020, quando Chico marcou contra ao tentar afastar, e o segundo gol marcado pelo Imperatriz, numa lambança da defesa leonina, especialmente de Luan Polli, que bateram cabeça.
Quanto aos demais seis gols sofridos pelo Leão surgiram de diversas formas. Diante do Vitória-PE, após saída de bola errada de Willian Farias. Ante o Vitória-BA, em chute de fora da área - assim como o segundo no último Clássico dos Clássicos, de Jean Carlos. Frente ao Retrô, em vacilo de Lucas Mugni, quase último homem. Já o primeiro contra o Cavalo de Aço surgiu de infiltração em troca de passes na frente da defesa leonina.
Série B de 2019
Durante a competição nacional da temporada passada, o percentual de gols sofridos é menor. Segunda melhor defesa da Segundona com 29 bolas na rede, 11 foram a partir deste fundamento, ou seja, 37,9%. A deficiência no quesito era uma das principais cobranças em torno do técnico Guto Ferreira, demitido na última quinta-feira.