
“Chegou numa condição muito boa porque ele teve pouco tempo, só 15 dias de férias. Então ele vinha no ritmo da Bolívia e é um jogador que, embora não seja tão rápido, tem muita mobilidade. Desde o primeiro instante, antes de fechar a contratação, quando eu conversei com ele, o discurso dele me convenceu pela gana, pela vontade de reverter uma imagem negativa deixada na passagem pelo Flamengo", iniciou o comandante.
Mugni defendeu a equipe carioca de entre 2014 e 2015, tendo 46 partidas, com cinco gols e quatro assistências, sem deixar saudades, inclusive sendo ridicularizado pela torcida. No modesto futebol boliviano, onde defendeu o Oriente Petrolero, teve números melhores na última temporada: dez gols e dez assistências em 46 jogos.
"Ele tinha 22 anos e disse que hoje é outra pessoa. 'Hoje eu brigo pela imagem, além de ser um vencedor, de deixar uma imagem positiva'. E isso que ele vem diariamente mostrando. Se ele conseguir repetir nos jogos a semana de trabalho que fez aqui, fatalmente vai cair no gosto da torcida. É um cara de uma entrega muita grande", finalizou.