Com a melhor campanha do returno, com 25 pontos conquistados em 12 jogos, o Sport caminha a passos largos para confirmar o acesso à Série A até com certa antecedência. Tanto que há a crença de que o Leão já pode se garantir na elite do futebol nacional após os próximos dois jogos, contra Guarani e Coritiba, ambos fora de casa.
A distância para o atual quinto colocado, o América-MG, é de nove pontos, com o Leão tendo um jogo a mais. Esta confiança se pauta a partir da boa campanha do Sport fora de casa. O time pernambucano tem o terceiro melhor retrospecto, com 23 pontos e um aproveitamento de 51,1%. Assim, o goleiro Luan Polli, projeta que o clube pernambucano tem chances de conquistar o acesso antecipadamente e já retornar à Ilha do Retiro para mandar o jogo contra o Criciúma com a vaga assegurada.
“Temos estes dois jogos fora que serão muito importantes para a sequência do campeonato, mas é jogo a jogo. Temos que trabalhar para quem sabe voltar desses dois jogos já com o acesso garantido. Dependendo do nosso resultado e com a pontuação desses dois jogos nós podemos realmente conseguir, mas sempre com muito pé no chão e muita tranquilidade para desenvolver o nosso futebol, pois o time joga muito e tomar como parâmetro a partida contra o Paraná”, explicou o arqueiro.
O jogo contra o Paraná foi o primeiro de Polli como titular do Sport diante da torcida. O atleta classificou a torcida do Leão como sensacional e disse que a adrenalina sentida foi completamente das outras experiências em sua carreira, comparando, inclusive, a outros clubes em que jogou como Figueirense e Flamengo.
“Foi diferente. Aqui na Ilha é diferente. Já tinha vindo jogar contra, pelo Figueirense, em 2015, e ali, quando entrei, lembro, que já arrepiou. É uma torcida sensacional. Hoje, jogando a favor, é um sentimento bem legal. Foi uma experiência diferente do que já tinha sentido. Óbvio que tem o Flamengo, todo mundo conhece a massa, mas não tinha jogado com essa adrenalina. No Flamengo fiz muitos jogos como reserva, mas jogando é um sentimento diferente. É difícil de explicar. No momento do gol, olhei para a torcida e pensei: ‘Meu Deus, eles são diferentes mesmo’. Aqui na Ilha, para ganhar da gente, vão ter que lutar muito.”