O empresário do jogador Pablo Miranda confirmou a busca por parte do Rubro-negro. “Existe o interesse, mas é difícil fazer o negócio. Estamos nas mãos do Atlético-PR. Por enquanto, o Atlético só quer vender”, declarou o agente para o Superesportes. O grande entrave é justamente que o Sport pretende acertar um empréstimo até o fim do ano. Algo fora de interesse do clube paranaense no momento. Por isso, segundo o agente, não houve evolução.
O Sport, por outro lado, ainda mantém o interesse no jogador. “A gente está aguardando o desenrolar com o Atlético. Mas, se tiver oportunidade, é um jogador que interessa muito a gente e ao próprio Claudinei”, disse o diretor de futebol Leonardo Lopes, apontando que o treinador leonino trabalhou com o atacante no Atlético-PR em 2014 e fez a indicação.
A situação de Marcelo Cirino no mercado merece explicação. A Doyen Sports comprou 50% dos direitos econômicos do atacante por R$ 16 milhões no final de 2014 ao próprio Atlético-PR. Em seguida, repassou o atleta para o Flamengo. O Furacão, contudo, permaneceu com outros 50% e agora tem o poder de decisão sobre o destino do jogador.
Após se despedir dos Emirados Árabes, Marcelo Cirino retornou ao Brasil na semana passada com 14 gols em 26 partidas no Oriente. O clube, porém, não exerceu a preferência de compra. Agora, o atacante está treinando no Atlético-PR, onde tem 141 partidas e 33 gols, e só pode ter seu destino definido no país após a Copa do Mundo, já que se trata de uma transferência internacional e precisa aguardar a abertura da janela.
No currículo, Marcelo Cirino, de 26 anos, não se firmou no Flamengo após 97 partidas e 23 gols marcados entre 2015 e 2016. Na sequência, acabou emprestado ao Internacional. Em Porto Alegre, atuou apenas em 11 jogos e balançou as redes uma vez. Foi quando acabou transferido para o Al Nasr. A melhor fase do jogador de fato foi no Furacão, onde atuou de 2009 e 2014.