Sem rodeios, Claudinei usou da experiência que teve no Avaí na temporada passada para construir as suas respostas. Com orçamento menor que o da maioria absoluta dos rivais de Série A, ele conseguiu brigar contra o rebaixamento até a última rodada. Ficou dois pontos atrás do Sport, por exemplo. Com isso, mostra confiança e experiência ao avaliar o cenário na Ilha do Retiro.
“A primeira meta é a permanência. Só que ficar mirando o 16º lugar é perigoso. Temos que mirar a Sul-Americana porque se não batermos no objetivo, não há sustos. Eu passei isso para eles, que todos os jogos são decisões porque é ponto corrido e não volta atrás. Os dois pontos que perdemos contra o Botafogo vamos ter de buscar porque não voltam mais”, disse.
Outra era
Desde quando o técnico Eduardo Baptista decidiu ir para o Fluminense, em setembro de 2015, o Sport teve nove trocas no comando do time. Ninguém conseguiu se estabilizar. Ciente deste cenário, Claudinei mostrou confiança em fazer diferente e ganhar longevidade na Ilha do Retiro.
“Quero inverter essa realidade do Sport em sempre trocar de treinadores. Eu venho de um trabalho de 102 dias no Avaí que sempre estava trocando de treinadores. Se eu completei isso é porque eu agrego algo de positivo também no gerenciamento de grupos. Eu não me preocupo em nenhum momento. Eu sei onde estou pisando, em um time campeão da Copa do Brasil e campeão brasileiro.”
