As questões políticas que estão acontecendo no Sport afetam, de certa forma, o elenco de jogadores. Reclamações dadas publicamente sobre o comportamento da diretoria surgiram ainda no ano passado, com o empresário de Rithely, que demonstrou sua insatisfação com os dirigentes leoninos. Recentemente, foi a vez do atacante André, hoje no Grêmio, e do ex-técnico Nelsinho Batista. Assim, levantando questionamentos sobre o relacionamento da cúpula rubro-negra com os jogadores, incluindo o presidente Arnaldo Barros.
“O meu relacionamento com o elenco é um relacionamento excelente, na medida do necessário. Eu não estou no dia a dia do futebol, eu tenho um vice-presidente para isso mas, por exemplo, antes da viagem deles para Minas Gerais, eu conversei com eles. Vim aqui, fiz uma preleção, conversei bastante, mostrei minha confiança, acreditando no trabalho, dei uns aconselhamentos. Assumi a postura que me cabe institucionalmente como presidente, agora eu tenho que ter a postura de presidente”, contou o mandatário.
“Eu não posso ter postura de vice-presidente de futebol. Já tive na gestão de Martorelli, quando Gustavo Dubeux saiu, e antes de Guilherme Beltrão assumir. Aí sim, eu fui o vice presidente e tive um relacionamento direito. Aí sim eu podia falar de clima, das angústias individuais de cada um. Hoje não, hoje a minha posição é institucional, eu tenho um vice-presidente que cuida disso, ele me reporta o que houve”, finalizou o presidente, assumindo uma certa distância para que seu foco esteja também em questões internas do Leão.
Tentando sair desse momento de turbulência, pelo menos dentro das quatro linhas, o Sport tenta manter o foco para enfrentar o Paraná, no próximo domingo, pela terceira rodada do Brasileirão da Série A, em Curitiba. Claudinei Oliveira foi anunciado como o novo técnico do clube e já assume o comando na beira do gramado no jogo deste fim de semana.