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Com gol de falta de Marlone, Sport se salva da derrota para o Central, no Luiz Lacerda

Leão buscou o empate em 1 a 1 com a Patativa, neste sábado, em Caruaru

postado em 03/02/2018 18:27 / atualizado em 03/02/2018 20:42

Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Ainda não foi desta vez que o Sport conseguiu mostrar alguma evolução na temporada. Pelo contrário. A cada jogo, o Leão dá mais motivos de preocupação. O time ainda não encontrou um padrão de jogo e segue cometendo erros individuais e coletivos. Por pouco, não saiu da partida deste sábado, com o Central, no Luiz Lacerda, em Caruaru, com a derrota. Um gol de Marlone, cobrando falta, salvou a equipe. O empate em 1 a 1 foi muito lucro para os rubro-negros e um castigo para a Patativa, que poderia ter sido mais ousada.

O jogo


O técnico Nelsinho Batista levou a campo um Sport mudado taticamente, fazendo a opção por três volantes, inclusive com o retorno de Rithely ao time, e apenas Neto Moura na ligação - Marlone foi sacado. O objetivo, na teoria, era dar mais segurança à equipe, deixando Neto mais livre para criar e municiar o ataque. Não houve, no entanto, tempo de ver como o time reagiria. O Central aproveitou sua primeira chance no jogo e abriu o placar logo aos 9 minutos, com Leandro Costa, de cabeça - em falha de marcação de Fabrício.

Com o Sport precisando correr atrás do placar, a armação tática de Nelsinho Batista perdeu o sentido. Por isso, o treinador mudou, ainda no primeiro tempo, colocando Leandro Pereira na vaga de Thallyson, abrindo mão de um volante e voltando ao esquema com dois meias, puxando Gabriel para trás. O Central, por sua vez, se aproveitou da vantagem e administrou bem o jogo. Com peças interessantes, o time do técnico Mauro Fernandes fez uma partida bastante equilibrada com o Leão.

Ainda sem ver o Sport evoluir, Nelsinho fez nova mudança na equipe, na volta do segundo tempo, trocando Neto Moura por Marlone. O time reagiu bem, voltou mais aceso para a partida. Marlone deu mais dinâmica ao Leão, que fez forte pressão sobre o Central nos 15 minutos de etapa, porém, sem criar alguma chance de gol. Bem postada, a Patativa se defendia bem e saía nos contra-ataques com velocidade.

Foi num contragolpe que a partida ganhou um novo rumo. Em jogada pelo lado direito de ataque do Central, Henríquez fez falta desleal em Douglas Carioca, bem próximo à linha da área. Como já tinha sido advertido por reclamação, no primeiro tempo, o zagueiro levou o segundo amarelo e foi expulso. Para recompor a defesa, Nelsinho teve que abrir mão de Gabriel e colocar Ronaldo Alves. Estava freada a reação rubro-negra e se iniciava um novo momento do jogo.

Bem postado na defesa, o Central suportava os ataques do Sport, que claramente segue com problemas na criação das jogadas. Não há proximidade entre os jogadores e a única opção ofensiva do time têm sido as laterais, principalmente, a esquerda, com Capa. Ainda assim, a qualidade individual apareceu para salvar o Leão. Numa falta boba cometida por Dudu Gago, na lateral da grande área, o Rubro-negro chegou ao empate. Marlone cobrou muito bem e deixou tudo igual no placar.

Na base da pressão, superando a desvantagem numérica, o Sport tentava a virada. Ficou, inclusive, exposto aos contra-ataques do Central, que poderia ter sido mais ousado, mas optou por manter a posse de bola em vez das jogadas mais agudas. 

Ficha do jogo

Central
Murilo; Dudu Gago, Danilo Quipapá, Vitão e Charles; Douglas Carioca, Graxa (Lucas Silva), Eduardo Erê e Júnior Lemos (Mateus Issa); Luizão (Al Sarori) e Leandro Costa. Técnico: Mauro Fernandes

Sport
Magrão; Fabrício, Henríquez, Léo Ortiz e Capa; Anselmo, Rithely, Thallyson (Leandro Pereira) e Neto Moura (Marlone); Gabriel (Ronaldo Alves) e André. Técnico: Nelsinho Batista

Estádio: Lacerdão (Caruaru-PE). Árbitro: Sebastião Rufino Filho (PE). Assistentes: Cleberson Nascimento Leite (PE) e Ricardo Bezerra Chianca (PE). Gols: Leandro Costa (aos 9 minutos do 1°T) e Marlone (aos 31 minutos do 2°T). Cartões amarelos: Danilo Quipapá, Eduardo Erê, Mateus Issa, Dudu Gago (C), Rithely e André (S). Cartão vermelho: Henríquez (S). Público e renda: não divulgados.