A proposta do Sport por Capa - adiantada pelo Superesportes - agradou o Avaí. Capa também se interessou em vir para a Ilha do Retiro e tem empréstimo encaminhado. Mas a sacramentação do negócio depende ainda de um condição. O clube catarinense só vai liberá-lo para o Rubro-negro se conseguir renovar contrato com o lateral-esquerdo até 2020. Caso contrário, a negociação não será selada.
Capa tem direitos econômicos presos ao Avaí até 2019. Então, o presidente da equipe de Santa Catarina, Francisco Battistoni, não quer ceder o atleta ao Sport para esta temporada e depois correr o risco de perdê-lo a custo zero - visto que a seis meses para o término do vínculo, o jogador poderá negociar um pré-contrato com qualquer outra equipe, conforme legislação da Fifa.
“Não é que o Capa já está confirmado no Sport. Falei com o Sport, disse que aceitava a proposta, mas o Capa só será liberado se nosso advogado esticar o contrato dele, que termina em 2019. Se ele assinar até 2020, ele vai para o Sport. Se não esticar, ele fica no Avaí, porque não vou emprestar para o Sport um atleta que em seis meses de 2019 poderá assinar um pré-contrato com qualquer outro clube. Essa é a condição”, pontuou Battistoni.
Se o empréstimo se sacramentar, porém, o Sport poderá ceder atletas inutilizados para o Avaí para a disputa da Segunda Divisão do Brasileiro. Jogadores rubro-negros já foram oferecidos neste primeiro contato entre as diretorias por Capa, mas os catarinenses rejeitaram os nomes. "No futuro, se tiver jogador que interesse ao Avaí para a Série B, voltamos a negociar”, disse o presidente avaiano.
Exceto por uma passagem pelo Grêmio Osasco, Capa tem a carreira construída no futebol catarinense, onde defendeu equipes intermediárias até chegar ao Avaí, em 2016 e firmar acordo até o fim de 2019. Na última temporada, atuou em 49 jogos, sendo 29 deles na Série A.