
"Ser feliz". A expressão foi dita reiteradas vezes por Marlone durante a coletiva desta quinta-feira, no CT. Em busca dessa felicidade, o jogador se disse mais maduro depois de dois anos com pouco sucesso, período em que não deixou de acompanhar o Sport.
"Nessas duas passagens longe daqui, sempre acompanhei o Sport. Estava sempre observando, pois fiz amizade com jogadores, profissionais. Cresci, amadureci como profissional como homem, como pai", declarou.
Questionado sobre o porquê de não ter rendido no Atlético-MG e no Corinthians, preferiu não responder. "Peço desculpas por não responder. Hoje eu queria falar mais do Sport. Hoje o meu foco maior é o Sport. Estou respirando o Sport", pontuou.
Sobre a camisa 10, evitou condicionar a escolha a algo cabalístico. Disse apenas que a 8 que havia usado em 2015 estava sendo utilizada por Anselmo. Como a 10 estava desocupada após a saída de Osvaldo, não titubeou em elegê-la para si. "A 8 já estava com Anselmo. Identifiquei-me com a 8 na minha última passagem aqui, mas neste momento estou só querendo jogar, voltar a ser feliz. Não pode ir pelo número. Número não corre, não toca a bola. A 10 estava vaga e estava disposto a usá-la e ser feliz."
Já sobre decisão de retornar ao Sport em detrimento do Bahia, que também mostrou interesse em sua contratação, Marlone disse que sempre a maturou. "Acho que (escolhi o Sport) pela minha identificação com o clube, minha filha nasceu aqui (no Recife), a cidade, amizades, muitas coisas me marcaram. Sempre tive o desejo de voltar", relatou.