
De acordo com apuração da reportagem do Superesportes, o débito do Leão com o Tricolor Paulista para concluir a compra de R$ 3,5 milhões por mais 25% dos direitos econômicos de Rogério era de R$ 900 mil - e não de R$ 2 milhões, como se chegou a cogitar. A negociação envolvendo Régis não apenas quitou essa dívida, como também zerou uma pendência referente aos empréstimos do meio-campista para o Palmeiras e para o Bahia, nos quais o Leão lucrou nas ocasiões e não repassou a parte total que o São Paulo tinha direito por também ser dono de uma porcentagem dos direitos econômicos do meia.
Essa segunda dívida dos repasses não realizados pelo Sport era de R$ 440 mil. No total, então, a saída de Régis para o Bahia zerou um débito de R$ 1,34 milhão que o clube pernambucano tinha com o paulista. De quebra, deixa ainda o Leão livre da barganha que a equipe paulista tinha em mãos na busca pelo meio-campista Diego Souza - visto que, inicialmente, o São Paulo queria aproveitar o débito rubro-negro para abater o valor total da compra do principal jogador do Sport.
Sobre Rogério, maior compra da história do clube, o Sport possui no total 50% dos direitos econômicos do jogador (os primeiros 25% comprados em 2016 por R$ 2,5 milhões), além dos direitos federativos do atacante até 2021.
Por fim, Régis, atleta que o Sport investiu aproximadamente R$ 2,5 milhões, em 2014, em um contrato de cinco anos, despede-se do clube em definitivo deixando um saldo nos cofres do Leão. Além do dinheiro desta negociação atual, o Sport ainda ganhou um montante nos empréstimos para o Bahia e o Palmeiras, além de ter usufruído do jogador no elenco nos anos de 2014 e 2015 - em um total de 62 partidas.