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Poucos torcedores compareceram ao aeroporto do Recife antes da viagem do Sport rumo à Colômbia. Apesar das divisórias colocadas pela Infraero na entrada do sala de embarque para evitar contato da torcida com o time, não houve manifestações contrárias ao elenco. Alguns dos presentes, inclusive, manifestaram apoio à equipe ao tirar selfies com os atletas no saguão. Embora desfalcado e atrás no placar agregado para o reencontro com Junior Barranquilla-COL, na próxima quinta-feira, o Leão mostrou confiança numa inédita classificação às semifinais do torneio.
Patrick foi o escolhido pela assessoria de imprensa do clube para dar entrevista no aeroporto e ser o porta-voz do grupo. O jogador não ignora as dificuldades de desbancar o Junior Barranquilla depois da derrota por 2 a 0 no duelo de ida contra adversário, na Ilha do Retiro. Também não se mostrou alheio ao mau momento do Leão na Série A, em que vive sob a ameaça do rebaixamento. Mas não abala a sua crença numa classificação às sêmis da competição continental.
"Não tem como deixar de pensar nas duas situações (Brasileiro e Sul-Americana). A gente tem um jogo e acredita ainda no objetivo da Sul-Americana. A gente vai viajar para fazer um jogo buscando a passagem (de fase). Um passo de cada vez", declarou Patrick.
Como havia sido divulgado pelo clube, os titulares Raul Prata, Rithely, Diego Souza e André permaneceram em tratamento médico no Recife sob a alegação de desgaste muscular. Patrick, contudo, minimizou as quatro baixas do time para o duelo em Barranquilla. Acha que os reservas que forem acionados pelo interino Daniel Paulista poderão dar conta do recado na Colômbia.
"Acredito que quem entrar vai dar o melhor e fazer uma grande partida", frisou. Ele prefere pensar que o quarteto estará em melhores condições para ajudar o Rubro-negro na outra importante frente: o jogo contra a Chapecoense, na Arena Condá - pela Série A. "Domingo, vamos estar com força máxima em Chapecó", ressaltou.
Para Patrick, por sinal, a situação do clube no nacional também é reversível. "A situação está difícil. A gente precisa trabalhar, não tem outra coisa a se fazer. Tem que continuar trabalhando, acreditando. Se a gente pensar positivo, deixar de lado as críticas, podemos sair dessa situação."
Apesar da divisória colocada pela Infraero, jogadores rubro-negros embarcaram tranquilamente
