O tom de Vanderlei Luxemburgo foi de notório desalento após a derrota por 2 a 1 para Atlético-PR, na Arena da Baixada. O treinador do Sport acredita que o resultado normal da partida seria um empate, mas disse erros individuais levaram ao segundo gol do Furacão. O comandante ainda explicou o porquê de ter acionado um volante no fim da partida, pouco antes do pênalti que deu a vitória ao adversário. Mas ele agora deixa o sonho da Libertadores de lado e está ciente que a luta do Leão agora é, realmente, contra o rebaixamento à Segunda Divisão.
Luxa não projetava esse destino para o Sport na reta final do Brasileiro. No entanto, diante dos últimos resultados, esquece a audaciosa meta de se classificar à próxima Copa Libertadores via Série A e encara de frente a realidade da degola. “Vai ser assim até o final na faixa de baixo da tabela. Não foi a nossa proposta, mas foi o que aconteceu. Temos que ter equilíbrio para saber que essa é a nossa realidade”, frisou.
O técnico lamenta a derrota. Sem dar nomes aos culpados, diz que ela foi fruto de falhas individuais até Rithely cometer o pênalti em Gedoz, convertido pelo próprio atacante atleticano aos 42 minutos do segundo tempo. “O resultado normal seria o empate. Perdemos o jogo por falha de marcação, de saída de bola. Não é a primeira vez. É uma coisa que preocupa. Tem que ter um pouquinho mais de tranquilidade e discernimento”, cobrou.
Por outro lado, Luxemburgo se esquivou da responsabilidade das alterações. Teve sucesso na primeira ao acionar Rogério no lugar de Anselmo. O atacante foi quem sofreu o pênalti do gol de honra pernambucano, cobrado por Diego Souza. Mas na última substituição, ao tirar o centroavante André e botar o volante Rodrigo, o Sport perdeu ofensividade e chamou o Furacão para o seu campo. O treinador explicou o que queria com a troca.
“Era para deixar o Diego (Souza) como centroavante falso, fortalecer o meio para puxar contra-ataques nos lado com Rogério e Juninho, que são velozes. Mas tomamos o gol com a saída de bola e fizemos o pênalti. Foi erro nosso individual”, repetiu a crítica.