“O time não jogou. Saio contente pela classificação, mas irritado. Não sei se esse é o termo certo, mas não foi a atuação de quem joga uma classificação. Foi uma postura apática, parecia que não jogava uma decisão. Facilitamos a vida do Arsenal com a nossa maneira de jogar: frio, sem concentração, sem inspiração. Uma coisa que fiquei um pouco assustado. Não gostei do que vi”, declarou Luxemburgo.
Luxa falou que o desempenho nesta noite o irritou mais que o 3 a 1 sofrido para o Vitória, em casa, na Série A - jogo no qual também criticou duramente os jogadores em coletiva. "Dei uma dura forte no intervalo. Não gostei do primeiro tempo, não gostei do segundo tempo."
De acordo com o técnico, o Arsenal é quem merecia ter avançado de fase. “Se tivesse que passar uma equipe, tinha que passar o Arsenal. Passamos pela vantagem (de 2 a 0) que obtivemos lá (no Recife).” Numa partida como esta, o comandante rubro-negro acreditava que a motivação dos atletas teria que ser maior. Entende que a sua equipe não entrou no clima do duelo. “O jogo por si só já é motivador. Se não jogar motivado, você fica. Claro que trabalho a parte emocional, mas o jogador tem que identificar o jogo”, pontuou.
Alfinetadas no treinador do Arsenal
A imprensa argentina publicou nesta quinta-feira uma declaração polêmica do treinador do Arsenal, Humberto Grondona. O técnico havia dito que a defesa do Sport não tinha qualidade. Apesar das falhas demonstradas pela retaguarda rubro-negra na partida em Sarandí, Luxemburgo rebateu as palavras do adversário. Tudo dito num "portunhol" arranhado para os veículos locais.
“Vi uma declaração do treinador deles, dizendo que a nossa zaga é fraca. Mas é deles é pior. Nós que passamos de fase. Tem que ter mais respeito com as pessoas, com o ser-humano. É uma pena porque não precisa falar bobagens que não te levam a lugar algum. Não se pode levar o futebol como uma guerra”, replicou.
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