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Luxemburgo lamenta falta de poder de finalização do Sport na derrota para o Avaí

Treinador rubro-negro ressaltou que time melhorou no segundo tempo, mas cobrou maior regularidade da equipe durante toda a partida

postado em 04/06/2017 13:43 / atualizado em 04/06/2017 13:45

Jamira Furlani/Avaí F.C.
Se na sua estreia à frente do comando do Sport, no empate por 1 a 1 com o Botafogo, pela Copa do Brasil, os erros de passes foram o que mais incomodaram o técnico Vanderlei Luxemburgo, desta vez o pouco poder de finalização foi o principal defeito apontado para justificar a derrota 1 a 0 para o Avaí, em Florianópolis, pelo Campeonato Brasileiro. Na visão do comandante leonino, mais uma vez o Leão teve atuações distintas nos dois tempos. Porém, apesar da melhora na etapa final, seguiu pouco incomodando o goleiro adversário.

"Finalizamos muito pouco. Ficamos tocando a bola, mas não agredimos. E temos que incomodar o goleiro adversário. Ele não teve nenhuma defesa importante na partida. Poderíamos ter agredido um pouco mais. Não podemos deixar o goleiro adversário passar em branco como deixamos passar", lamentou Luxemburgo, que reconheceu a pouca criatividade da equipe. Um dos pontos a serem melhorados nos próximos treinamentos. Assim como o maior capricho nos passes.

"Erramos passes importantes na proximidade da área e nas bolas de definição. Também não encontramos o companheiro em uma situação melhor de marcar. Não houve uma metida de bola, que deixasse o companheiro na cara do gol. Ou uma jogada de linha de funda com a bola vindo de trás para a área. São situações que vamos ter que treinar", completou.

Regularidade
Outra cobrança de Luxemburgo é pela regularidade da atuação do Sport. Como já havia apontado contra o Botafogo, para o treinador o Sport voltou a ter dois tempos distintos dentro da partida. 

"Temos que começar os 90 minutos com intensidade. Não adianta ficar corrigindo as coisas no intervalo. A equipe tem que saber o que vai fazer no primeiro e no segundo tempo", concluiu Luxemburgo, que com a derrota aumentou seu jejum pessoal à frente de um clube brasileiro. Agora, já são oito partidas sem vitórias no futebol nacional, com seis derrotas e dois empates. O seu último triunfo foi no dia 9 de agosto de 2015, pelo Cruzeiro (2 a 1 sobre o Palmeiras, pela Série A).