Para o técnico rubro-negro, o momento é de tentar resgatar o bom futebol do atacante, que soma oito gols na temporada. O último foi no dia 2 de abril, contra o Campinense, no jogo de volta das quartas de final da Copa do Nordeste. Quatro dias depois, o jogador teve o restante dos seus direitos econômicos adquiridos pelo Sport junto ao São Paulo por R$ 3,5 milhões.
"O primeiro jogador escalado após o jogo lá (contra o Botafogo) foi o Rogério. A gente não pode execrar um jogador que tem potencial. Se eu afastá-lo porque ele está sofrendo críticas eu estarei execrando o meu jogador. E futebol é critica e elogio o tempo todo. Tenho que mostrar que ele tem que confiar em mim e buscar, através da confiança minha e dos seus companheiros, o seu espaço para voltar a jogar bola e fazer gols, que ele sabe fazer. Erros acontecem", explicou.
O treinador, que logo em sua apresentação no clube havia criticado Rogério pela expulsão contra o Bahia, dessa vez minimizou o cartão vermelho recebido diante do Botafogo. Para Luxemburgo, o lance foi um acidente.
"Eu joguei futebol. Tenho 65 anos de idade e 51 de futebol. Ele não teve a intenção de agredir o cara, de dar um pontapé na cabeça do jogador. Ele foi girar e o cara veio de encontro. Houve a imprudência de levantar o pé, mas o adversário colocou a cabeça junto. Foi um lance feio, mas sem a intenção de machucar. Eu não posso, nesse momento, colocar meu jogador de lado e dizer que ele não vai jogar por conta disso. A cabeça dele vai girar. No dia que eu entender que será a hora de dar um tempo, a gente vai fazer. Mas, nesse momento, ele merece continuar no time", finalizou Luxemburgo.