"Não foi o esquema não. O culpado não é só o treinador, somos nós jogadores também", apontou
Se a esperança do Sport no título na Copa do Nordeste perdurou até o último minuto do jogo contra o Bahia, ontem, na Fonte Nova, foi por causa de Magrão. Além de boas defesas, esperava-se que o camisa 1 rubro-negro brilhasse nos pênaltis caso o Leão conseguisse o empate. Não aconteceu. Chateado, o goleiro reconheceu os méritos do Bahia pelo título, tirou o peso da perda da taça das costas do técnico Ney Franco e chamou a atenção para a necessidade de levantar a cabeça imediatamente.
Logo após a partida, Magrão foi questionado sobre a influência na mudança do esquema tático para a decisão - Ney Franco escalou o Sport com três zagueiros, esquema não utilizado neste ano pela equipe. "Não foi o esquema não. O culpado não é só o treinador, somos nós jogadores também. Não adianta só 'malhar' o professor, nós temos uma porcentagem de culpa também. Não conseguimos o título não foi só por causa do treinador não", afirmo o goleiro.
Magrão reconheceu os méritos do Bahia, que foi superior nas duas partidas da grande decisão da Copa do Nordeste, tanto na Ilha quanto na Fonte Nova. Cumprimentado ao final da partida pelo técnico adversário, Guto Ferreira, o goleiro rubro-negro lembrou que o time tem mais quatro competições pela frente na temporada. Além da Série A, está na final do Campeonato Pernambucano, contra o Salgueiro, e tem mais duas disputas de mata-mata, na Copa do Brasil e Sul-Americana.
Na opinião do goleiro, o momento é de tentar esquecer a frustração o mais rápido possível, sem deixar de retirar aprendizados da queda. "Agora tem que esfriar a cabeça e levantar a cabeça logo amanhã. Ver os erros que a gente está cometendo para não cometer mais. Tem o Brasileiro pela frente, tem o Pernambucano, tem a Copa do Brasil, outras competições importantes e a gente não pode baixar a cabeça. Vamos conversar bastante, se cobrar todo mundo para a gente se levantar", finalizou.
