
Após a partida, o ídolo rubro-negro revelou que dos cinco batedores do Joinville, ele só havia analisado as performances do primeiro batedor, o atacante Aldair, que converteu a sua cobrança. Nas demais, inclusive as duas defendidas nos chutes de Danrlei e Fernandinho, foi por pura intuição e experiência. Ambas, que Magrão tem de sobra.
"Só tinha visto algumas cobranças do primeiro batedor, que normalmente bate forte no meio. Tanto que esperei até onde deu esperando a pancada, mas ele acabou batendo cruzado. Os outros não sabia como seria. Mas graças a Deus pude fazer duas defesas e ajudar meus companheiros. Fico muito feliz de ter chegado a essa marca (28 pênaltis defendidos). Ainda mais defendendo essa camisa", destacou o camisa um.
Mas não foi apenas a rotina de ser o heroi nas cobranças de pênaltis que se repetiu na Arena Joinville. Novamente, Magrão evitou levar para si todos os méritos da classificação e preferiu dividir a conquista com seus companheiros. O goleiro também fez questão de enfatizar a dificuldade imposta pelo Joinville na partida.
"Pegar um pênalti já está de bom tamanho, porque não é fácil. Dois então nem se fala. Foi um jogo muito difícil. O Joinville nos deu muita dificildade. Não conseguimos fazer o jogo que gostaríamos. Principalmente no primeiro tempo, quando ficamos só lá atras nos defendendo. No segundo tempo fizemos um gol, mas a pressão deles foi muito forte. Mas graças a Deus fomos felizes nas cobranças e saímos juntos classificados", comemorou.
A confiança no goleiro é tanto, que também contagia os cobradores rubro-negros. Pelo menos foi o que garantiu o garoto Fabrício, um dos que converteram as cobranças a favor do Sport. "Fui concentrado até o último minuto na minha batida e fiz o gol. Sobre Magrão, a gente já sabia que dois ele pegava", afirmou.