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Após dois jogos com destaque, volante Fabrício renova com o Sport até fim de 2020 Na despedida do time reserva, Sport busca vencer Central para manter planejamento Raul Prata valoriza revezamento no Sport e não desiste de vice-liderança do Estadual Mesmo com apoio da torcida, Sport perde para Iranduba no Brasileiro Feminino: 2 a 0 Com volta de Ronaldo, Sport define time misto contra Central e técnico mira vitória
Apesar do visual retrô, Fabrício é um jovem como qualquer outro. Possui contas no Instagram e Facebook. Que também servem como um medidor do sucesso repentino. Em uma semana, afirmou ter ganho mais de dois mil seguidores. "A quantidade de curtidas também aumentou. As coisas melhoraram", brincou.
A marca registrada, porém, não muda. Segundo Fabrício, o bigode será um companheiro por toda a carreira. Assim como já fizeram outros nomes importantes do futebol brasileiro como Rivelino, Júnior, Toninho Cerezo e Valdir Bigode. O próprio Sport também teve um jogador que se encaixa nesse quesito. O meia Raul Betancor, ídolo do clube nos anos 50 e 60 e que ficou conhecido como o "Bigode que joga". Até hoje o meia com maior número de gols pelo clube (91).
Conselhos e metas
Na última sexta-feira, a conta do Sport no Instagram publicou uma série de fotos com torcedores que passaram a cultivar o bigode em homenagem ao prata da casa. "Já imaginou? É bem legal porque é a homenagem ao meu pai ampliada. Nunca vi ele sem o bigode. Então também nunca vou tirar o meu", afirmou, com bom humor o volante que por conta do visual também ganhou um novo apelido na concentração. Bem óbvio.
"Já me chamam de bigodinho. Pegou. Mas não me chamam mais de 'juvenil'. Já melhorou", sorri.
Brincadeiras à parte, Fabrício também ouve dos companheiros mais experientes de equipe conselhos. Entre eles, os do volante Rithely, um dos ídolos do prata da casa, assim como Renato Augusto, meia da seleção brasileira. "Procuro escutar sempre os caras. Dentro e fora de campo. Ainda não tive uma conversa com Rithely. Mas um dia vou pegar ele para me dar uns toques."
Porém, apesar do bom momento, Fabrício sabe que não pode vacilar e que ainda tem um longo caminho pela frente. Além do bigode, o desafio agora é também e manter a titularidade e começar o Campeonato Brasileiro na equipe. Confiança, no entanto, não falta ao prata da casa.
"Tenho que continuar trabalhando da mesma forma para superar as dificuldades que ainda irão acontecer. Minha meta e iniciar a Série A como titular. Para me tirar do time vai ser difícil", encerrou o bigode grosso da Ilha.