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Nessa situação extrema, Rodney Wallace poderá ser impedido de desempenhar a sua função. Além disso, o Sport cobrará o pagamento do valor integral da multa rescisória e não apenas o valor pago pela contratação do jogador, em março do ano passado, de 200 mil euros (aproximadamente R$ 680 mil), como havia sugerido anteriormente.
"Estamos tendo muita cautela nesse caso do Rodney pelo simples fato de seguir os procedimentos legais, tanto da legislação vigente no Brasil, quanto o que a Fifa pode vir a considerar a justa causa do atleta. Nesta segunda-feira, o jogador se pronunciou e ao meu ver não foram explicações plausíveis. Assim, vamos notificar novamente o jogador, com um prazo maior, aguardando até a quarta. Caso ele mais uma vez não apresente uma justificativa, vamos abrir um processo junto à Fifa para que o Sport seja ressarcido do valor integral da multa", destacou o diretor de futebol Rodrigo Barros, que também auxilia o departamento jurídico do Sport.
Segundo o dirigente, a ausência do jogador dificulta inclusive uma tentativa de acordo para uma rescisão amigável. "Uma coisa é tentar negociar e chegar a um meio-termo para resolver o problema. Na minha opinião, se ele estivesse aqui pessoalmente, apresentando os motivos dele, e se fosse interessante para o clube, não teria problema. Acontece que o atleta não apareceu e eu acho que o Sport não deve aceitar uma justificativa de outro lugar. A conversa tem que ser pessoalmente, olho no olho, tratando dos direitos do clube e dos dele", enfatizou.
O dirigente leonino também alertou para a possibilidade dessa novela se arrastar por longos dois anos, caso a Fifa seja acionada. "O procedimento junto à Fifa é um processo normal via administrativo. Não é um processo rápido, que dura em média dois anos, podendo ser com um tempo maior ou menor. É um processo para punir o atleta esportivamente e que ele faça o pagamento da multa do contrato dele", finalizou Rodrigo Barros.