De acordo com o novo presidente leonino, o planejamento do futebol do clube para 2017 já está pronto. "Já temos a estrutura montada do planejamento. Aliás, o planejamento estratégico do Sport, sem ser do futebol, já está preparado até 2020. No futebol, já sabemos o que precisamos, quem vai ficar, quem não vai, as carências. Mas tudo isso será submetido à nova diretoria que vai ser escolhida pelas forças políticas que apoiaram a nossa chapa", adiantou Arnaldo Barros.
"O nosso perfil será de vitórias maiúsculas a nível regional e nacional. Vamos para frente, para cima dos clubes internacionais e nacionais. A Sul-Americana é uma grande responsabilidade, mas a nossa determinação é maior ainda", completou o presidente eleito.
Já com relação ao Campeonato Pernambucano, Arnaldo Barros manteve a opinião de que o Sport deve relegar a competição a segundo plano, utilizando um time alternativo. Porém, assim como fará na composição da diretoria de futebol, afirmou que escutará seus apoiadores.
"Os argumentos que falei durante a campanha serão postulados e vou perseguir com determinação. Mas também falei que essa era a minha opinião e vou defendê-la com unhas e dentes. Mas tenho que respeitar a opinião das outras forças para tentar refletir o pensamento da maioria dos sócios e da torcida."
Palanque desarmado
Arnaldo Barros também parece querer combater o isolamento político, uma das maiores críticas à gestão do atual presidente, João Humberto Martorelli, de quem é braço direito. Segundo ele, todas as lideranças do clube serão ouvidas para dar opiniões e ideias. Inclusive as que apoiaram a chapa de Wanderson Lacerda, derrotada nas urnas e que parabenizou o candidato da situação no pleito.
"Não existe oposição, não existem mais chapas. O Sport está unido e vamos colocar na prática isso. Vamos escutar todas as correntes de pensamento, das pessoas que nos apoiaram e das que estavam defendendo outras ideias. Quero fazer uma gestão participativa e compartilhada", prometeu.