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"Não faço parte dessa chapa porque ele vai de encontro às minhas convicções. Coloquei meu nome à disposição visando a renovação e a oxigenação do clube e na minha visão essa é uma chapa retrógrada e antiguada. Quero remar para um lado e esse povo quer voltar para trás", criticou Stamford, que também não escondeu uma certa decepção por ver alguns antigos aliados optarem por apoiar Wanderson Lacerda. Entre eles, Milton Bivar, até então homem forte da sua candidatura. No entanto, evitou usar o termo traição.
"Essa chapa foi montada sem ninguém conversar comigo, de forma repentina. Não participei da reunião que definiu esse grupo. Tenho alguns amigos nessa chapa, mas não quero levar para esse lado de traição. Essa é uma palavra muito forte. Mas essas pessoas se acham as donas do Sport e não posso estar nela porque ela vai de encontro ao que eu penso de melhor para o clube", pontuou.
Ainda segundo Celso Stamford, o desafio agora será tentar viabilizar a sua candidatura. Isso porque, para registrar a chapa, será necessário o número mínimo de 186 conselheiros. "Meu nome está mantido. Minha consciência diz que não posso abrir mão do meu sonho. Conheço o Sport mais do que muita gente. Hoje ainda sou candidato, mas agora estou procurando viabilizar a chapa. Procurando pessoas, apoio. Muitos não aceitaram o que aconteceu, não querem que o clube fique no retrocesso. Acho que a manutenção da minha chapa ajuda até a legitimar a eleição. Um clube do tamanho do Sport, com quantidade de sócios que tem, não pode ter apenas um ou dois candidatos", encerrou.
O prazo para as inscrições das chapas que concorrerão ao pleito rubro-negro se encerra na próxima quinta-feira. A eleição do Sport ocorre no dia 16 de dezembro.