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Crítico, Everton Felipe faz autoavaliação sobre momento no Sport: "Venho deixando a desejar"

Diante da queda de rendimento, o meia chegou inclusive a ser acionado em um dos treinamentos ao lado de atletas que vinham sendo pouco aproveitados no elenco

postado em 04/11/2016 11:05 / atualizado em 08/11/2016 10:53

Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Motivação. Característica que, para o prata da casa Everton Felipe, nunca deve faltar a um jogador de futebol. Revelado pelo Sport, retornou de empréstimo do Internacional no fim do ano passado durante a reformulação do elenco Rubro-negro para a temporada de 2016 e, desde então, assumiu a titularidade na equipe. Somente no Brasileiro, pelo Leão, são 29 jogos de 31 disputados em que foi acionado na equipe principal. Ainda aos 19 anos, Everton já carrega consigo, e outros dez, o peso da responsabilidade de assumir um protagonismo em meio ao elenco e dentro de campo. Entretanto, apesar da regularidade como titular, o desempenho do meia tem sofrido um período de oscilação. Fato que foi reconhecido pelo atleta.

“Sou muito autocrítico. Acho que venho um pouco abaixo. Venho deixando a desejar. Principalmente no jogo contra a Ponte Preta, errei lances bobos. E acho que venho fazendo partidas abaixo." Autocrítico, defende que escolha cabe ao treinador, mas prega por uma reação para que o momento possa ser revertido. “A opção do professor Daniel é melhorar o grupo. Ele faz a mudança (de acordo) com aquilo que acontece dentro de campo. Acho que posso melhorar, ajudar mais a equipe. Estou deixando a desejar, mas é levantar a cabeça. Não podemos ficar olhando para trás pelos erros que cometemos. Eu tenho que tentar melhorar em todos os jogos para poder ficar no time.”

Sob o comando do técnico Daniel Paulista, Everton revela que filosofia do treinador independe do adversário a ser enfrentado. “Independente do adversário a filosofia do Daniel é a vontade dentro de campo, a raça, a imposição, a marcação. Aquilo que nós erramos a gente procura acertar aqui dentro de campo e o que nós acertamos, procuramos aperfeiçoar.” Característica que, inclusive, tem se refletido nas atitudes do atleta.

"Se o time jogou no domingo, na segunda eu estou no campo. Eu tenho 19 anos. Acho que não posso ficar treinando igual ao Diego Souza treina, igual ao Magrão, ao Durval. Com todo o respeito, mas são caras que já batalharam, já fizeram tudo pelo que eu estou batalhando hoje. Então acho que eu tenho que estar na frente deles no treinamento. Acho que eu tenho que procurar mais que eles porque estou começando a minha carreira agora”, analisou.

Adversário

Na próxima segunda-feira, o Sport encara o Grêmio, às 19h00, em Porto Alegre. Finalista da Copa do Brasil e, por isso, com uma maratona de jogos pela frente, o time sulista chega para o confronto com uma possível desvantagem. Isso porque, diferente do tricolor, o Sport contará com um total de 11 dias de treinos a serem realizados antes da partida. Para o meia, no entanto, a situação do adversário não fará com que a equipe se porte de maneira diferente. “Não podemos pensar que o Grêmio teve pouco tempo de trabalho e nós tivemos mais. Não podemos entrar com esse pensamento dentro de campo. Temos que entrar com o pensamento que entramos contra a Ponte Preta. Batalhar pela vitória de qualquer maneira. Não importa se é pra jogar feio ou bonito. Temos que ter os três pontos para nos afastar ainda mais da zona”, encerrou.