SPORT
Presidente do Sport adota discurso mais humilde e reconhece que objetivo é evitar o rebaixamento
Discurso de Martorelli vem dois meses após antiga meta de brigar por vaga no G4
postado em 21/09/2016 18:33 / atualizado em 21/09/2016 20:44
No dia 11 de julho, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, em entrevista coletiva, surpreendeu ao afirmar que a meta do clube neste Campeonato Brasileiro era o G4, disputando uma vaga na Copa Libertadores de 2017. Na ocasião, o time figurava na vice-lanterna da competição. Passado pouco mais de dois meses, a situação do Leão melhorou um pouco, com a equipe ocupando a 14ª colocação. Mas o risco de rebaixamento ainda existe. Realidade que levou o mandatário rubro-negro a adotar um discurso mais humilde desta vez. Nesta quarta-feira, Martorelli admitiu que a luta do clube para as 12 rodadas restantes é evitar a queda para a Série B.
O dirigente apareceu de surpresa no centro de treinamento para convocar a torcida para a partida do próximo sábado, contra o Santos, na Ilha do Retiro. E em meio ao pedido de comparecimento dos rubro-negros, reconheceu a mudança de objetivos do clube. Sem esconder a frustração por isso. "Espero que o torcedor do Sport apoie o seu clube neste momento tão difícil, onde nós temos que trabalhar para se afastar da zona de rebaixamento. No momento, o importante é afastar esse fantasma", reconheceu Martorelli.
Questionado sobre a meta traçada anteriormente, o presidente não se mostrou arrependido de ter sido ousado. Para ele, naquele momento, era algo possível. Ao mesmo tempo, reconheceu que o cenário atual é outro. "A meta de G4 nós falamos isso há dois meses. Era matematicamente possível e o Sport reagiu bastante bem, mas hoje faltando 12 partidas para o término do campeonato me parece mais realista a gente pensar em primeiro lugar se afastar da zona de rebaixamento e se possível tentar alguma posição na primeira parte da tabela. É preciso separar as coisas. Meta é uma coisa, mas a realidade objetiva hoje é completamente diferente", afirmou.
Segundo Martorelli, o investimento feito pelo clube foi para brigar por uma vaga na Libertadores. O que só aumenta, na visão do mandatário, o tamanho da frustração com a atual campanha. "Nos fizemos um investimento este ano para disputar o G4. Trouxemos jogadores estrangeiros e de primeira linha. Mas na realidade isso se frustrou. Não seria realista neste momento agora falar em G4 e sim falar em se afastar da zona do rebaixamento. A frustração é enorme".
Os erros
Entre os erros que impediram uma campanha melhor, o presidente citou a maratona de jogos, atrelada ao tamanho do elenco rubro-negro, enxuto na visão do cartola, além do mercado inflacionado para a contratação de atletas, por conta das renegociações das cotas de TV dos clubes. "Tivemos um início de ano frustrante e o elenco precisou de algumas modificações. Mas existem alguns aspectos que precisam ser encarados, como a dificuldade em si do campeonato. Sobretudo com jogos quartas e domingos. O Sport sofreu muito com isso. Isso exige um plantel maior do que o Sport conseguiu montar. O Palmeiras (líder do campeonato) tem um elenco de 50 jogadores", destacou.
"Este ano o mercado foi muito ruim para a contratação de jogadores. Um mercado extremamente caro porque os clubes estavam com dinheiro distribuído através das cotas de televisão. Diferente de 2015, quando a gente conseguia trazer jogadores emprestados porque os clubes queriam exonerar a folha. Este ano você teve que pagar mesmo nas situações de empréstimos porque os clubes não estavam querendo liberar", encerrou Martorelli.
O dirigente apareceu de surpresa no centro de treinamento para convocar a torcida para a partida do próximo sábado, contra o Santos, na Ilha do Retiro. E em meio ao pedido de comparecimento dos rubro-negros, reconheceu a mudança de objetivos do clube. Sem esconder a frustração por isso. "Espero que o torcedor do Sport apoie o seu clube neste momento tão difícil, onde nós temos que trabalhar para se afastar da zona de rebaixamento. No momento, o importante é afastar esse fantasma", reconheceu Martorelli.
Questionado sobre a meta traçada anteriormente, o presidente não se mostrou arrependido de ter sido ousado. Para ele, naquele momento, era algo possível. Ao mesmo tempo, reconheceu que o cenário atual é outro. "A meta de G4 nós falamos isso há dois meses. Era matematicamente possível e o Sport reagiu bastante bem, mas hoje faltando 12 partidas para o término do campeonato me parece mais realista a gente pensar em primeiro lugar se afastar da zona de rebaixamento e se possível tentar alguma posição na primeira parte da tabela. É preciso separar as coisas. Meta é uma coisa, mas a realidade objetiva hoje é completamente diferente", afirmou.
Segundo Martorelli, o investimento feito pelo clube foi para brigar por uma vaga na Libertadores. O que só aumenta, na visão do mandatário, o tamanho da frustração com a atual campanha. "Nos fizemos um investimento este ano para disputar o G4. Trouxemos jogadores estrangeiros e de primeira linha. Mas na realidade isso se frustrou. Não seria realista neste momento agora falar em G4 e sim falar em se afastar da zona do rebaixamento. A frustração é enorme".
Os erros
Entre os erros que impediram uma campanha melhor, o presidente citou a maratona de jogos, atrelada ao tamanho do elenco rubro-negro, enxuto na visão do cartola, além do mercado inflacionado para a contratação de atletas, por conta das renegociações das cotas de TV dos clubes. "Tivemos um início de ano frustrante e o elenco precisou de algumas modificações. Mas existem alguns aspectos que precisam ser encarados, como a dificuldade em si do campeonato. Sobretudo com jogos quartas e domingos. O Sport sofreu muito com isso. Isso exige um plantel maior do que o Sport conseguiu montar. O Palmeiras (líder do campeonato) tem um elenco de 50 jogadores", destacou.
"Este ano o mercado foi muito ruim para a contratação de jogadores. Um mercado extremamente caro porque os clubes estavam com dinheiro distribuído através das cotas de televisão. Diferente de 2015, quando a gente conseguia trazer jogadores emprestados porque os clubes queriam exonerar a folha. Este ano você teve que pagar mesmo nas situações de empréstimos porque os clubes não estavam querendo liberar", encerrou Martorelli.