Com chegada da Sul-Americana, Oswaldo revela desejo de promover rodízio de jogadores

Após disputar duas partidas em um intervalo de duas semanas, o Sport retoma neste sábado, diante do Botafogo, em Juiz de Fora, uma pequena maratona de jogos. Serão quatro nos próximos 11 dias, contando os dois compromissos contra o Santa Cruz pela Copa Sul-Americana e o duelo com o Internacional, no dia 28, em casa, pelo Brasileiro. Com a experiência de já ter sofrido com uma sequência desgastante, o técnico Oswaldo de Oliveira adiantou, nesta sexta-feira, a possibilidade de promover um rodízio de atletas.

Para exemplificar, o comandante leonino não descartou a possibilidade do volante Serginho, barrado do jogo contra o Botafogo, retornar ao time já na quarta-feira, na ida da Sul-Americana, contra o Santa Cruz, na Arena de Pernambuco. "O Serginho e o Paulo são dois jogadores que se equivalem. O Paulo entrou muito bem na equipe e vejo o momento da nossa equipe mais favorável a ele. Mas o Serginho com certeza, na próxima rodada, na Copa Sul-Americana, vai voltar a jogar. Eu já tinha conversado isso com eles. Nós vamos ter agora uma sequência muito dura de jogos com a inserção da Copa Sul-Americana e vou precisar, em algumas posições, ter esse tipo de mudança", explicou Oswaldo.

Entre os setores que deverão sofrer com o possível rodízio está a defesa, com mudanças nas duas laterais e na zaga, com o retorno do ídolo Durval, que contra o Botafogo completará sete partidas seguidas fora do time. "Não posso fazer essas mudanças de qualquer maneira. Tem que ser algo equilibrado. No caso do Serginho e do Paulo Roberto os dois me dão essa segurança. E provavelmente em outras funções isso também vai acontecer. Tenho gostado muito dos treinamentos do Apodi (lateral direito) e do Mansur (esquerdo). O Durval já está plenamente recuperado. Teremos um calendário muito duro para resistir apenas com 11 jogadores", reforçou.

O comandante rubro-negro, no entanto, fez questão de afastar a ideia de que a rotatividade de atletas significa minimizar a disputa da Copa Sul-Americana. Para o treinador, a estratégia tem como principal motivação evitar a sobrecarga em alguns atletas. "Isso não tem nada a ver com competição e sim com a sequência de jogos, que é muito difícil. Já passamos por isso e tivemos algumas contusões e queda de rendimento por desgaste. Agora nós conseguimos ter um elenco mais consistente, com mais opções e jogadores equiparados", finalizou Oswaldo.