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Camisa 90 do Sport, Rogério cita André, destaca mais frieza para fazer gols e diz: "Estou em casa"
Apresentado oficialmente, atacante se disse feliz por retornar ao estado onde nasceu e revelou ter aprendido a ter mais calma na hora de finalizar para o gol
postado em 22/06/2016 13:36 / atualizado em 22/06/2016 13:36
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O atacante de 25 anos vem por empréstimo até o final do Estadual de 2017, com a opção de estender a permanência por mais tempo. Longe do Recife desde 2013, quando deixou o Náutico, ele volta sem o status de promessa de outrora. Com boas passagens por Vitória e São Paulo, Rogério já chega com a responsabilidade de brigar por uma vaga e ajudar a equipe a sair da incômoda zona de rebaixamento. "Vou treinar bastante para quando chegar na hora do jogo, eu estar ali para fazer o gol e ajudar a equipe do Sport. A gente precisa pontuar, mas vamos com calma. Antes é entrosar com o grupo e daqui para a frente pensar só no Sport", colocou.
Apesar de não ser um centroavante, Rogério sempre foi contestado pelo baixo aproveitamento nas finalizações. Ultimamente, porém, tem evoluído no fundamento. Algo que atribui ao esforço contínuo nos treinos e à ajuda dos técnicos com quem trabalhou: "Passei por vários treinadores, e com cada um aprendi um pouco. A calma para finalizar foi algo que eu aprendi bastante. Quando passei aqui há seis anos, era muito afobado para finalizar. Mas fui aprendendo nos treinamentos e muitas coisas melhoraram taticamente para mim. Foi bom ter saído, para pegar mais experiência em outros clubes", pontuou.
"Vi tantas pessoas falando... Eu treinei muito isso (finalização) no São Paulo. Era o primeiro a chegar e último a sair, finalizando. Fui aprendendo com a ajuda dos companheiros, e hoje tenho a calma e a frieza para fazer os gols", disse, confiante. Agora, com mais requinte na hora de marcar, espera honrar o número da camisa que vestirá. "Eu usei esse número fora, na Arábia, e escolhi por ser a data do meu nascimento (1990). André é uma referência, um grande jogador que passou por aqui, e espero fazer o que ele fez aqui e honrar essa camisa", exaltou.
Aprendizado com o técnico
Na primeira passagem pelo Recife, o amadurecimento de Rogério, então com 20 anos, teve uma ajuda fundamental do técnico Waldemar Lemos, à frente do Náutico na época. Treinado agora pelo seu irmão, Oswaldo de Oliveira, ele espera crescer ainda mais. As referências a respeito do novo professor, ele diz, são as melhores. "Já tinha ouvido falar do Oswaldo, e ele é bem parecido com o Waldemar, que foi meu treinador e é irmão dele. É um cara excelente. Todas as pessoas que eu encontrei falam bem dele. É um cara que pega no pé para você aprender. Isso é fundamental para qualquer jogador."
