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Maicon diz que quer fazer seu nome no Sport e fala sobre mudança: "Fiz tudo para vir para cá"

O lateral afirmou que chegou até a abrir mão de alguns valores para jogar no Leão

postado em 14/01/2016 17:30 / atualizado em 14/01/2016 16:04

Thaís Lima /Especial para o Diario

Thaís Lima/ DP
Um jogador que se diz muito versátil e com vontade de fazer o seu nome no Sport. Este é o lateral Maicon, que deixou o futebol italiano depois de quase oito anos para jogar na Ilha do Retiro. Na sua apresentação oficial, na manhã desta quinta-feira, o jogador afirmou que fez de tudo para poder vestir a camisa rubro-negra. Pontuou, inclusive, que chegou até a abdicar de alguns valores financeiros para defender o Leão.

“Meu objetivo maior é mostrar para o pessoal quem é o Maicon e ajudar o Sport, porque o clube tem um projeto muito importante. Quero tentar ganhar alguns títulos aqui e botar meu nome na história desse clube, que é o maior do Nordeste. Não passava pela minha cabeça (voltar ao Brasil atuando pelo Sport). Sinceramente, eu pensava que iria jogar no Rio Grande do Sul. Mas conversamos com a diretoria e eu vi que era uma coisa importante, talvez mais importante do que ir para qualquer outro time pelas possibilidades que eles me ofereceram. Então, não pensei duas vezes. Valores, nem nada, isso não foi importante. Eu fiz tudo para vir para cá. ”, afirmou o atleta.

Sem nunca ter atuado de forma profissional por nenhum clube brasileiro, Maicon chega ao Sport com o objetivo claro de se fazer conhecer. Aos 22 anos, ele sonha com a convocação para as Olimpíadas, pela Seleção Brasileira Sub-23, já que, enquanto atuava pelo Livorno-ITA, vinha sendo convocado pelo técnico Rogério Micale. Para mostrar serviço, por sua vez, o jogador diz que pode jogar tanto pela direta, quanto pela esquerda e também pode atuar no meio de campo.

“Eu comecei como lateral no Grêmio e fui para a Itália com 15 anos. Lá tive um problema com a minha documentação e fiquei um ano e meio sem jogar. Aí quando faltava um profissional, e eu jogava como lateral direito, depois como lateral esquerdo. Ficava treinando nos dois lados. Foi aí que também comecei a jogar pelo meio. Joguei como volante, atacante pela esquerda. Então, ficou essa versatilidade, o que é muito importante para o jogador hoje em dia”, contou o lateral.