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Diretoria do Sport silencia sobre possibilidade de Maikon Leite não enfentar o Palmeiras

Atacante pertence ao clube paulista e, por "acordo de cavalheiros", não deverá enfrentar o clube de origem; caso é idêntico ao que tirou André diante do Galo

postado em 20/10/2015 11:00 / atualizado em 20/10/2015 10:33

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP/DA Press
O atacante Maikon Leite dificilmente deverá ficar à disposição do técnico Paulo Roberto Falcão para enfrentar o Palmeiras, no próximo sábado, no estádio Pacaembu, em São Paulo. Vinculado ao clube paulista e cedido ao Leão por empréstimo até o final do ano, Maikon enfrenta situação semelhante à que tirou, no último domingo, o atacante André do jogo contra o Atlético-MG. A prática, chamada de "acordo de cavalheiros", é proibida pela CBF.

Desde o final do último mês de julho, quando os primeiros casos surgiram, a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu solicitar investigações sobre esses acordos em que os atletas que são cedidos por empréstimo e ficam proibidos de encarar o seu clube de origem.

Procurado, o vice-presidente de futebol do Sport, Arnaldo Barros, preferiu não comentar o caso de Maikon Leite. O atacante é atualmente reserva do Sport. No último jogo, contra o Atlético-MG, entrou no segundo tempo e marcou o quarto gol da vitória rubro-negra por 4 a 1.

Diferentemente do jogo no primeiro turno, Maikon Leite está fisicamente apto a jogar. Na 12ª rodada, o atleta sofreu uma lesão, frente ao Galo, no Mineirão e passou mais de um mês se recuperando - ficando, então, de fora no duelo contra o Verdão, na 13ª rodada. Esse caso não foi passível de punição por não se tratar de um ato opcional.

Caso seja confirmada a infração, as equipes envolvidas podem ser punidas de acordo com o artigo 191, inciso III do CBJD: “Deixar de cumprir ou dificultar o comprimento do regulamento, geral ou especial, de competição." A pena, neste caso, é de multa que varia entre R$ 100 e R$ 100 mil.