Acostumado a jogar às 11h, Neto Moura dá a receita no Sport: "Macaxeira, cuscuz..."

Neto Moura está em alta no Leão. Aos 18 anos, vem se consolidando como a principal revelação do Sport na temporada. Embora o técnico Eduardo Baptista não tenha confirmado em 100% a equipe para o jogo deste domingo, dificilmente o prata da casa não seguirá no time titular. Afinal, as últimas atuações, por si só, o credenciam. Diante do Santos, porém, Neto terá um papel “extra”. Além da técnica e velocidade em campo, o jovem atleta tem também a receita para os companheiros se sobressaírem em um jogo de horário atípico, às 11h.

Questionado sobre o exótico cardápio do departamento de nutrição rubro-negro, com macarrão e frango pela manhã, o atleta não demostrou problema com isso. Acostumado, chegou a ressaltar que o bom mesmo para ter força em um jogo a essa hora da manhã "é comer macaxeira, cuscuz...", disse o nordestino de Atalaia, interior de Alagoas, arrancando risadas dos presentes na sala de imprensa da Ilha do Retiro.

"Há até pouco tempo, eu era da base. Sempre joguei às 10h, 11h, meio-dia... Estou acostumado e vou dar o meu melhor em campo tentar ajudar o Sport", afirmou de pronto. "Temos que saber dosar. Não adianta só atacar e atacar. Tem que esperar um pouco para saber ir na hora certa atacar. Sabemos que em casa o Santos vai para cima, mas a gente vem se comportando bem e vamos tentar sair de lá com a vitória", acrescentou.

Apesar de estar começando a carreira, ser veloz e ter o fôlego devidamente em dia, Neto afirmou que não acredita que terá mais facilidade que os demais por ser jovem. "Calor é igual para todo mundo e lá deve ser bem quente também nesse horário. Não acho que vou levar vantagem, os meninos de lá também são bem acostumados, fortes, e temos é que dar o melhor para ajudar o time a vencer", pontuou.

"Jogar no limite"
Eduardo Baptista ressaltou que, como o grupo é acostumado a treinar no calor do Recife, o Leão vai entrar com força máxima. Sem se poupar pela temperatura. “Somos privilegiados por estar em um clima quente. Já vivi em Santos, cidade quente. Mas é ter sabedoria, se hidratar…Não pode é se poupar, temos que jogar no limite e temos condições físicas boas para fazer os 90 minutos bem. E, qualquer coisa, temos três alterações para salvar qualquer cansaço”, pontuou o técnico.