SPORT
Engevix rebate o Sport e novela sobre arena rubro-negra poderá ter novos capítulos
Empresa diz que não respondeu sobre projeto por falta da "regularização do terreno"
postado em 03/11/2014 16:00 / atualizado em 03/11/2014 20:54
A negociação entre o Sport e a Engevix – empresa que seria a encarregada de viabilizar a Arena Sport -, pode ainda não ter chegado ao fim. Apesar de a empreiteira não ter respondido ao clube até o prazo final (último dia 30 de outubro) dado pelo presidente rubro-negro, João Humberto Martorelli, a Engevix ainda não se coloca alheia ao projeto. Em contato com o Superesportes, a assessoria de imprensa da empresa de engenharia enviou uma nota oficial justificando essa suposta ausência de respostas.
De acordo com a Engevix, o Sport ainda precisa regularizar um ponto fundamental do projeto para que eles possam dar ou não o aval para o seguimento dele. "Esclarecemos que continuamos aguardando a conclusão dos procedimentos para a regularização completa e definitiva do terreno, cujas providências encontram-se em pleno andamento sob a responsabilidade do Sport", diz a nota.
"Somente com esta documentação regularizada poderá ser firmado o contrato de Cessão de Direito Real de Uso da Superfície, previsto no Protocolo, que efetivamente garantirá as condições necessárias para o início da confirmação da viabilidade econômica financeira, para depois termos o efetivo início do projeto", completa o documento da Engevix.
A nossa reportagem tentou contato com o presidente João Humberto Martorelli, bem como o presidente do Conselho Deliberativo e mentor da Arena, Gustavo Dubeux. Martorelli não atendeu às ligações e Dubeux enviou mensagem informando que retornaria em breve, mas também sem resposta. O vice-presidente jurídico, Leonardo Coelho, informou que todos os assuntos relacionados à arena estão à cargo do presidente.
Novela
Na última vez em que atendeu à reportagem do Superesportes, na última sexta-feira, Martorelli afirmou que o clube passaria a buscar novos investidores. “A Engevix não deu resposta. Nem que sim, nem que não, de modo que o Sport se considera moralmente liberado para procurar outros parceiros”, pontuou o presidente - sem, todavia, dar totalmente por encerrada a negociação com a própria Engevix.
O principal entrave na negociação, até então, seria o fato de a Engevix avaliar que o valor orçado inicialmente para a Arena, de R$ 750 milhões, como defasado. “Eles estavam reanalisando as premissas econômicas do empreendimento, uma vez que demorou muito para aprovarmos e a realidade econômica do país hoje não mais é a mesma de 2010”, explicou o mandatário.
A arena
O projeto da arena leonina prevê um estádio para 45 mil pessoas. Há ainda também espaço para um estacionamento com quatro mil vagas, além de empreendimentos comerciais e áreas exclusivas para modalidades amadoras. Depois que o contrato for sacramentado, ainda é necessário levar o mesmo para a aprovação dos sócios. Só depois disso é que a Ilha do Retiro poderá ser demolida. Existe a expectativa que isso possa ocorrer em agosto do próximo ano.
De acordo com o próprio Sport, o clube já tem em mãos a liberação da Prefeitura do Recife para a construção do empreendimento. Recentemente, o clube encontrava dois impasses que também já foram solucionados. O primeiro era em relação aos terrenos. Eram vários lotes na Ilha do Retiro em nome do clube. Precisavam estar unificados em um só no papel, segundo exigência da Prefeitura, da Comissão de Controle Urbanístico (CCU) e do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU).
Nota oficial completa da Engevix
Sobre as informações de que o Sport aguarda pela apresentação de garantias financeiras do projeto, esclarecemos que continuamos aguardando a conclusão dos procedimentos para a regularização completa e definitiva do terreno, cujas providências encontram-se em pleno andamento sob a responsabilidade do Sport. Somente com esta documentação regularizada poderá ser firmado o contrato de Cessão de Direito Real de Uso da Superfície, previsto no Protocolo, que efetivamente garantirá AS condições necessárias para o início da confirmação da viabilidade econômica financeira, para depois termos o efetivo início do projeto.
De acordo com a Engevix, o Sport ainda precisa regularizar um ponto fundamental do projeto para que eles possam dar ou não o aval para o seguimento dele. "Esclarecemos que continuamos aguardando a conclusão dos procedimentos para a regularização completa e definitiva do terreno, cujas providências encontram-se em pleno andamento sob a responsabilidade do Sport", diz a nota.
"Somente com esta documentação regularizada poderá ser firmado o contrato de Cessão de Direito Real de Uso da Superfície, previsto no Protocolo, que efetivamente garantirá as condições necessárias para o início da confirmação da viabilidade econômica financeira, para depois termos o efetivo início do projeto", completa o documento da Engevix.
A nossa reportagem tentou contato com o presidente João Humberto Martorelli, bem como o presidente do Conselho Deliberativo e mentor da Arena, Gustavo Dubeux. Martorelli não atendeu às ligações e Dubeux enviou mensagem informando que retornaria em breve, mas também sem resposta. O vice-presidente jurídico, Leonardo Coelho, informou que todos os assuntos relacionados à arena estão à cargo do presidente.
Novela
Na última vez em que atendeu à reportagem do Superesportes, na última sexta-feira, Martorelli afirmou que o clube passaria a buscar novos investidores. “A Engevix não deu resposta. Nem que sim, nem que não, de modo que o Sport se considera moralmente liberado para procurar outros parceiros”, pontuou o presidente - sem, todavia, dar totalmente por encerrada a negociação com a própria Engevix.
O principal entrave na negociação, até então, seria o fato de a Engevix avaliar que o valor orçado inicialmente para a Arena, de R$ 750 milhões, como defasado. “Eles estavam reanalisando as premissas econômicas do empreendimento, uma vez que demorou muito para aprovarmos e a realidade econômica do país hoje não mais é a mesma de 2010”, explicou o mandatário.
A arena
O projeto da arena leonina prevê um estádio para 45 mil pessoas. Há ainda também espaço para um estacionamento com quatro mil vagas, além de empreendimentos comerciais e áreas exclusivas para modalidades amadoras. Depois que o contrato for sacramentado, ainda é necessário levar o mesmo para a aprovação dos sócios. Só depois disso é que a Ilha do Retiro poderá ser demolida. Existe a expectativa que isso possa ocorrer em agosto do próximo ano.
De acordo com o próprio Sport, o clube já tem em mãos a liberação da Prefeitura do Recife para a construção do empreendimento. Recentemente, o clube encontrava dois impasses que também já foram solucionados. O primeiro era em relação aos terrenos. Eram vários lotes na Ilha do Retiro em nome do clube. Precisavam estar unificados em um só no papel, segundo exigência da Prefeitura, da Comissão de Controle Urbanístico (CCU) e do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU).
Nota oficial completa da Engevix
Sobre as informações de que o Sport aguarda pela apresentação de garantias financeiras do projeto, esclarecemos que continuamos aguardando a conclusão dos procedimentos para a regularização completa e definitiva do terreno, cujas providências encontram-se em pleno andamento sob a responsabilidade do Sport. Somente com esta documentação regularizada poderá ser firmado o contrato de Cessão de Direito Real de Uso da Superfície, previsto no Protocolo, que efetivamente garantirá AS condições necessárias para o início da confirmação da viabilidade econômica financeira, para depois termos o efetivo início do projeto.