Os custos da realização de uma eleição virtual foram levantados pela gestão. Em orçamento único, a tecnologia e a auditagem para este pleito superariam os R$ 100 mil, ante R$ 10 mil de uma eleição presencial. Na leitura da oposição, porém, as alterações impostas na Lei Pelé pela Lei nº 14.073/2020, obrigam o clube a realizar um pleito remoto, sendo ilegal não fazê-lo.
A confusão começou quando o empresário Gerino Xavier, de uma empresa que oferece o serviço, afirmou ser possível realizar o pleito virtual a um custo de R$ 50 mil. Contrapondo o argumento do alto custo, alguns conselheiros sugeriram redivisão dos valores, com aporte dos conselheiros ou das chapas. Em um clima conturbado, sugestões de eleição mista foram desconsideradas, meio a discussões sobre essa pauta já ter sido apresentada ou não. A partir daí, foi decidido, em maioria de 46 a oito, a realização da votação presencial
Na sequência, mesmo após a Justiça barrar o adiamento e o pleito já ter sido marcado para 14 de dezembro, o tema voltou à pauta. Por um lado, a situação indicou empecilhos da pandemia e as intranquilidade que o pleito pode causar no time. Pela oposição, a nulidade do adiamento foi defendida, com base na decisão judicial, que não foi recorrida pelo clube.
O acalorado debate seguiu essa linha e chegou a entrar na seara dos ataques pessoais antes de, por maioria de 39 a 11, se decidir pelo adiamento do pleito para 10 de fevereiro, após o final da Série C 2020.