Em doze jogos na Série C, o Imperatriz soma apenas um ponto, na estreia. Desde então, a equipe viu a empresa que geria seu futebol sair com apenas dois meses de parceria e levar uma série de jogadores vinculados a ela. Com isso, o elenco foi escoado para apenas 14 nomes. De quebra, uma punição na Fifa impediu o clube de registrar novos atletas por causa de uma dívida não para ao Fênix-URU por uma contratação no início do ano.
Na terça-feira, quatro recém-saídos acertaram seu retorno ao time e por não terem oficializado rescisão, estão liberados para jogar. Do outro lado o zagueiro Henrique Mattos, e o atacante Jerinha, que foram ao banco contra o Remo, ficam de fora. Além deles, o atacante Cesinha, destaque do time, cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo.
Assim, o Imperatriz recebe o Santa em uma situação melhor que esteve no último jogo. Com opções reais para o banco, o técnico Charles Guerreiro pode mexer no time, algo reclamado pelos jogadores, que ameaçaram sequer entram em campo contra os corais por causa do desgaste causado pela falta de peças de reposição. Em resposta, a diretoria chegou a afirmar que não poderia forçar os jogadores, mas conseguiu amenizar a situação.
Ainda assim, o Imperatriz deve ter apenas 15 jogadores para o jogo de sábado, que pode selar o rebaixamento à Série D. Isso acontece caso o time perca para o Santa enquanto Treze e Botafogo-PB vençam Ferroviário e Jacuipense e o Paysandu não perca para o Manaus. Para o Santa, o jogo não vale a classificação matemática, mas pode elevar os corais à marca dos 30 pontos, que sempre classificou os times na Série C.