
Um ponto chave que deve ser resolvido, uma vez que o elenco precisa apresentar a competitividade necessária em busca do principal objetivo do ano: deixar a Série C. Os números, no entanto, mostram o atual descompasso entre o setor defensivo e o ataque.
Até agora, na volta das competições, o Santa Cruz disputou cinco jogos e teve apenas um gol sofrido. No entanto, não saiu do 0 a 0 - o placar que mais se repete neste ano - em três oportunidades: contra Confiança, Náutico e Paysandu. Nos duelos restantes, diante de River-PI e Sport, a Cobra Coral balançou as redes três vezes, no 1 a 0 sobre os piauienses e no 2 a 1 sobre o Leão.
Mas, além da pouca oferta de peças com condição de titularidade no ataque, a falta de poder de fogo na equipe do técnico Itamar Schülle também é reflexo da má fase de um jogador: Pipico. O artilheiro do time, com sete gols até o momento, não balança as redes há seis jogos. Seu pior desempenho desde que chegou em 2018 no Arruda.
Traçando um raio-x de todos os 24 confrontos disputados pelo Santa Cruz até aqui, os sete gols marcados pelo centroavante representam 26% do total de redes adversárias balançadas. Deixando Pipico de lado, apenas três companheiros de ataque marcaram. Foram os casos de Mayco Félix (1), Victor Rangel (1) e Patrick Nonato (2). Só o zagueiro Danny Morais, por exemplo, tem mais gols que os atletas citados acima: fez três.