No jogo contra o Treze, na terça-feira da próxima semana, o Santa Cruz estará fazendo sua estreia no Arruda pela Série C de 2020. O jogo deve ser especial também para o meia Chiquinho, que, após cinco meses, deve fazer retornar aos gramados. O atleta atuou na última partida coral antes da interrupção das atividades, devido à pandemia da Covid-19, mas sofreu uma lesão antes da reestreia e só deve ficar liberado para o jogo contra os paraibanos.
Treinando desde a última terça-feira, o jogador terá mais uma semana para concluir sua recuperação física antes da partida. "De terça até hoje, já vamos para a oitava sessão dele de treino. Nesse período, ele foi colocado para alguns trabalhos físicos, envolveram também alguns trabalhos com bola e, pelo que eu posso avaliar, ele tem rendido bem, tem mostrado uma evolução satisfatória com relação à lesão que ele teve, na panturrilha, que é uma lesão complicada, muito delicada. Ele não tem relatado incômodo, dor, nada desse tipo. Tem feito alguns trabalhos com bola, tem rendido e, eu acredito que no mais tardar amanhã ou na quarta-feira, ele vai estar liberado para trabalhar com o professor Itamar Schülle", explicou Cláudio Romão, preparador físico do Santa Cruz, que ainda alertou que o tempo de jogo para o qual Chiquinho estará apto ainda é impossível de se definir.
Já focado no retorno, Chiquinho lamentou a lesão, mas prometeu trabalho e luta pelo acesso. "Foi uma fase difícil para mim, voltando da pandemia, eu trabalhei firme na pré-temporada para pode voltar a jogar junto à equipe e, uma semana antes da reestreia do campeonato, acabei machucando, uma lesão de grau dois na panturrilha. Isso me chateou muito, até porque eu vinha buscando uma parte física ideal para poder estar jogando todos os jogos com o Santa Cruz, mas é passado, agora é focar nos jogos que temos na Série C e focar no objetivo maior, que é o acesso".
Atuando no setor criativo do elenco coral, Chiquinho também mostrou otimismo com sua capacidade de ajudar o time. "Jogar no Santa Cruz vai ter sempre pressão, vou estar sempre pressionado para estar jogando, para estar fazendo bons jogos, e eu, como meia, como cara que constrói as jogadas, tenho que estar bem ciente disso, para que eu possa ajudar o Pipico voltar a fazer gols e jogar bem. Não só ele como eu e os outros jogadores, para a gente estar sempre em um potencial de alto nível".