
"(Precisamos) trazer peças que sejam gente da função. Por mais boa vontade que eu tenha, não posso entrar na cozinha e fazer uma janta. Posso até fazer, mas não vai ser à altura. Tem que ter um cozinheiro, ou uma cozinheira que saibam fazer. Peças que sejam da posição, e que possam ajudar o excelente grupo que temos. É fundamental isso", explicou Shülle, que também frisou confiança na diretoria coral, trabalhando de acordo com as limitações financeiras acentuadas pela pandemia da Covid-19.
Indo além, Itamar ainda alertou que, com mais pluralidade no elenco, o Santa talvez fosse capaz e voltar de Belém com uma vitória. "Falo há um bom tempo. E já estamos atrasados nisso. Talvez hoje (contra o Paysandu), se tivéssemos dois ou três jogadores desse perfil, teríamos saído com os três pontos".
Ampliando a cobrança também ao próprio elenco, Itamar reforçou que o grupo ainda tem necessidade de evoluir, algo que, segundo ele, acontece junto aos treinamentos. "A gente precisa evoluir, mas é com treinamento. Não tem como inventar algo mágico no futebol. O que existe é a repetição de chutes, finalização com a esquerda, com a direita, cruzamentos, cabeceio, enquadrar o corpo para bater". Ainda assim, porém, o treinador reforçou que esse esforço também passa diretamente por cada jogador.
"Nós treinamos, motivamos e damos condição de bom ambiente de trabalho, mas cabe aos atletas a busca de evolução, crescer, investirem neles próprios. Essa evolução, e de conhecimento, é do ser humano e do atleta", concluiu.