Em 2018, Diogo foi nomeado primeiro secretário do Deliberativo coral, chegando inclusive a presidir a Comissão de Reforma interna do clube (atualmente presidida por Mário Godoy), criada naquele mesmo ano. Em setembro de 2019, ele renunciou por ter “compreensão de que as forças políticas existentes no Santa Cruz não permitiriam as mudanças necessárias para que este clube volte ao caminho da prosperidade”, conforme rememorou na carta.
No documento, Diogo também mencionou um episódio em que Tininho teria assinado um ofício solicitando a presença de alguns membros na Comissão de Reforma. Segundo o ex-secretário, essa foi uma ação que “tentou incluir forçada e indevidamente pessoas sabidamente contrárias ao projeto”.
Mesmo distante de cargos no clube, Diogo está atento ao atual cenário do processo de reforma estatuária. Atualmente, protagonizado pela força em que grupos de torcedores tentam mobilizar uma votação, a fim de que possíveis mudanças possam ser votadas pelos sócios corais com obrigações financeiras em dia. Na carta, ele explicou que “sentiu necessidade de escrever” diante da repetição de ações “do mesmo grupo” que, segundo ele, tentam “sabotar a proposta de reforma”.
“Senti a necessidade de escrever esta carta aberta, porque novamente as manobras perpetradas pelo mesmo grupo que agiu para sabotar a proposta de reforma dentro do Conselho Deliberativo hoje são direcionadas contra a mobilização popular, regular e legítima, que felizmente reuniu milhares de torcedores em torno da luta pelas mudanças”, disse na carta.
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, Diogo reforçou a sua opinião, e revelou que os outros poderes do clube (Administração, Executivo e Patrimonial) eram convidados de forma regular para as reuniões do Conselho Deliberativo, mas não marcavam presença.
“É uma tentativa de impor membros para fazer o estatuto, quando já existia uma comissão eleita democraticamente pelo Conselho. Além disso, há ofícios da comissão convidando todos os outros poderes para participar. Não iam, mas receberam os ofícios convidando”, argumentou Diogo.
A reportagem entrou em contato com Constantino Jr., mas não obteve respostas até esta publicação.
Confira abaixo a carta na íntegra e o ofício apresentados por Diogo Melo
