“Se o campeonato realmente recomeçar dentro de uma semana ou duas, nós teremos cerca de 20 dias de trabalho, então não tem como mudar um sistema, por mais que eu queira e até conversei isso com os atletas, mas não tem como. Não há tempo para isso. Mudar alguma coisa precisa de tempo para trabalhar, com repetições, e o tempo é muito curto”, afirmou Schülle, em entrevista coletiva.
Apesar de lamentar o retorno que considera precoce, Itamar reforçou que o Santa Cruz tem que obedecer o que o futebol ordena e, assim, realizar a melhor preparação possível para os jogadores estarem aptos em um curto prazo. Ele também reafirmou que um menor número de mudanças será “melhor para o rendimento da equipe neste momento”.
Depois de três meses com o elenco inativo e isolado, o treinador do Santa reafirmou o prejuízo do qual os times terão que correr atrás. “Há uma perda dos dois lados, não é só a parte física. Ela preocupa pelas lesões, que podem aparecer pelo curto espaço de tempo que a gente tem para trabalhar, mas junto com isso ter que trabalhar a parte técnica para começar a competição. Nem em tempo de férias normais, sem o vírus, isso acontecia”, concluiu Itamar Schülle.