A notícia dos planos para a volta da Copa do Nordeste em sede única foi bem recebida no Arruda, mas também traz uma preocupação em relação ao tempo de preparação que o clube terá disponível até a volta às atividades dentro de campo. O Tricolor foi o último dos recifenses a realizar os testes para Covid-19 em atletas e funcionários, e ainda terá um intervalo até a volta aos gramados para treinos táticos.
À reportagem do Diario de Pernambuco, o presidente executivo coral, Constantino Júnior, 'isonomia' da CBF, responsável por definir as datas que serão realizadas as partidas restantes. "Ainda não tem data, mas junho é impossível. Até porque tem clube que nem voltou a treinar ainda. É a CBF que vai ter o bom senso e o mínimo de isonomia para dar possibilidade de condicionamento a todos os clubes e nós vamos a posição", aponta.
Para Constantino, que também é diretor da Liga do Nordeste, órgão responsável pela gestão da competição regional, a ideia é que as partidas sejam disputadas de forma ininterrupta, nas cinco datas que ainda restam ser executadas. "A ideia é essa, até para evitar que as equipes fiquem indo e voltando. Mas vamos aguardar. Quem vai definir isso será a CBF. A lógica é que sejam jogos consecutivos durante um intervalo. Temos a última rodada da fase de grupos, de quartas e semifinal, e daí a gente diminui de 16 para duas equipes em apenas oito dias. E depois mais dois jogos para finalizar a competição", aponta.
Apesar de Recife ser apontada como uma das principais cidades cotadas para receber a reta final da competição, por contar com quatro estádios em boas condições de jogos, além de espaço para treinamentos, o executivo do Santa Cruz aponta que esses não serão os únicos critérios que a CBF analisará.
"Não será apenas um ponto a ser estudado. Devem ser avaliadas todas as situações, como condições sanitárias, logística, estrutura para treinamento e alojamento. Isso tudo vai ser analisado e pesado pela CBF. O que não significa que será decidido o que for melhor estruturado, mas como também a condição sanitária. Não adianta também ter cinquenta campos e o estado não liberar os jogos por alguma dificuldade", aponta Constantino Júnior.