Tendo quitado a carteira de trabalho referente ao mês de fevereiro, o Santa Cruz, porém, ainda está em dívida com seus jogadores. Isso porque o pagamento dos direitos de imagem do plantel coral ainda não foram efetuados. No entanto, em entrevista ao Diario de Pernambuco, o presidente da Cobra Coral, Constantino Júnior explicou o porquê do "atraso", além de reforçar, também, a intenção do clube em continuar seguindo a rubrica de honrar corretamente os seus compromissos.
De acordo com o mandatário tricolor, o clube ainda espera uma repasse de verbas por parte de alguns patrocinadores pontuais e também de uma cota referente à Copa do Nordeste, cujo pagamento, em ambos os casos, deve ser realizado muito em breve.
"Estamos esperando a receita de alguns patrocinadores que ainda não pagaram. Contamos com esse dinheiro e também com uma receita da Copa do Nordeste. Para assim, quitar a imagem do mês anterior. Mas é só isso que falta, e nos próximos dias teremos esse dinheiro", explicou Constantino.
Em números, a folha salarial do Santa Cruz é de R$650 mil mensais, sendo deste montante R$ 450 mil destinados unicamente ao departamento de futebol. Inclusive, por conta do Coronavírus e a paralisação por tempo indeterminado do esporte em todo o país, os clubes que disputam a Série C do Campeonato Brasileiro, representados por seus capitães, sendo o Santa Cruz representado pelo zagueiro Danny Morais, emitiram uma carta à CBF pedindo auxílio financeiro durante este período.
Tratando da realidade financeira do Santa Cruz, Tininho pontuou que o Tricolor, devido à situação imposta pelo avanço do Coronavírus, naturalmente terá dificuldades para contornar a situação de escassez de recursos por conta da ausência de jogos, mas reforçou o comprometimento do clube em manter a política de "pés no chão".
"Não é nenhum problema isso do salário porque nós vamos contornar isso logo e o clube está fazendo o possível para manter as contas em dias. Principalmente agora por conta do Coronavírus. Nós queremos continuar sim, mesmo, é claro, sabendo das dificuldades, com a nossa política de salários em dia, de pés no chão", finalizou o presidente.