
As outras 840 assinaturas que foram descartadas da lista apresentada por torcedores, sofreram invalidez por dois motivos, segundo trecho do documento assinado pelo advogado do Santa Cruz: “não foram localizados o CPF, ou estavam na condição de inadimplemento com as obrigações sociais”.
O integrante do movimento Intervenção Popular Coral, Jhonny Guimarães, rememorou o processo desde a apresentação da lista a diretoria do Tricolor, no início do mês passado. E comemorou o cumprimento da promessa do Santa, em avaliar individualmente as assinaturas reunidas.
“Nós apresentamos os documentos da convocação no dia seis de fevereiro. Segundo nosso entendimento, no mesmo dia o clube já deveria ter referendado a convocação, como não o fez, conseguimos uma decisão judicial que garantiu a realização da assembleia. Na época, o clube apresentou um recurso alegando que não estava colocando obstáculos, mas que precisava de um prazo de 30 dias para verificar se os sócios que assinaram a nossa ata eram legítimos. Conforme prometido, o clube analisou os documentos e confirmou que nossa convocação está regular, que alcançamos o número de assinaturas necessárias e garantiu que a votação vai ocorrer normalmente”, relembrou Jhonny.
Entre as reformas sugeridas pelos torcedores do Santa Cruz, estão: voto para todas as categorias de sócio do clube; extinção da Comissão Patrimonial (transformar em Diretoria Patrimonial ou subordinada ao Executivo); ficha limpa para candidatos e sócios; fim da quitação de débitos no dia da eleição; publicação digital da listagem de associados; diminuição do número de conselheiros efetivos; proibição de antecipação de receitas em anos de eleição.
