O jogo contra o Vitória das Tabocas marcou duas estreias e um retorno no time do Santa Cruz. O zagueiro Denílson, contratado do Grêmio, fez sua primeira partida e foi elogiado pelo treinador Itamar Schülle. Já o outro estreante, o atacante Felipe Almeida, cria da base, teve potencial elogiado pelo treinador, que ressaltou, porém, ainda precisar de mais experiência em campo. Além da dupla, Didira voltou a ser acionado, por 45 minutos e ganhou mais um voto de confiança do comandante.
Apesar do experiente Danny Morais, o treinador optou por Denílson, que fez sua estreia na Cobra Coral. E deixou uma boa primeira impressão. “Denílson fez um jogo bom, leve, de bom passe, adiantou uma ou duas vezes na cobertura. Tem passe qualificado, presença de área, velocidade. Um jogo aéreo bom, firme”, analisou Schülle.
Nas categorias de base do Santa Cruz há 10 anos, Felipe Almeida, que entrou na partida substituindo Bileu, deve continuar intensificando os treinamentos para que, daqui a um tempo consiga ter a experiência necessária para “resolver em campo”. “Felipe (Almeida) ainda é um menino da base, jogou agora a Copinha, tem futuro, mas para o momento ainda está aquém do que precisamos. Tem que trabalhar como tem trabalhado, temos colocado todos esses meninos. Mas, não é um jogador que a gente diga que vá resolver. Tem que ir entrando, crescendo, maturando para pegar experiência”, comentou.
Já no caso da utilização do meia Didira, de 31 anos, tem chance de ser aumentada na próxima partida do Tricolor. Substituindo Mayco Félix, ele entrou para o segundo tempo diante do Vitória e agradou, o que deve persistir, segundo o treinador. “Com a sequência de jogos e de ritmo, ele vai crescer, melhorar. Esteve com problemas particulares, então perdeu boa parte da pré-temporada. Voltou e teve que fazer tudo de novo, colocamos ele 45 minutos contra o Bahia (Copa do Nordeste) e trabalhou a parte física. Ontem (domingo) jogou mais 45 minutos, solto, participativo. A sequência vai ser assim, de se soltar mais, estar leve, para colocar em campo a qualidade técnica e inteligência que ele tem”.
A participação de Didira no confronto da próxima quarta-feira ainda está sendo estudada pelo treinador, que prioriza ir com calma, relacionando o trabalho em campo com o departamento médico do clube. “Quanto ao jogo do Operário, ainda vamos pensar se vamos usar ele da mesma maneira que usamos ontem (domingo), se podemos ir um pouco mais, ou se temos que ter esse cuidado de mantê-lo. Isso passa pelo departamento físico e de fisiologia. Vamos dia a dia”, pontuou Schülle.