Itamar Schülle mostra pessimismo sobre retorno de Didira ao Santa Cruz: 'Não acredito'

A principal contratação do Santa Cruz para a temporada 2020 está, a cada dia, mais longe de jogar pelo clube. O meia Didira, contratado no final de 2019, após uma passagem marcante no CSA, está afastado dos treinos há uma semana por causa pessoais e o comandante coral, Itamar Schülle, afirmou, em entrevista coletiva concedida neste domingo, duvidar do retorno do atleta e já pensar em possíveis planos ‘b’ para a aramação.

Didira falou com o Superesportes na última semana e disse que "coisas estavam acontecendo", ainda assim, a postura do Santa Cruz sobre o tema era otimista. Agora, Itamar reafirmou um desejo pelo retorno do Didira, mas argumentou que, se ele não retornou em uma semana, não há motivos para ficar esperando esse retorno. Ele ainda revelou ter conversado com o meia após sua saída e se posto à disposição para ajudá-lo.

“O jogador já saiu há quase uma semana, se ele retornar, eu vou ficar muito feliz, mas não acredito nisso, eu particularmente não acredito. Se ele retornar, eu vou ficar muito feliz, muito contente. Mas se ele não retornou em uma semana, poxa, vou ficar aqui imaginando que ele vai voltar? Acho difícil, eu mesmo já mandei mensagem, já liguei, já me coloquei à disposição eu, minha esposa, mas infelizmente, por causa de problemas que ele está passando, pelo que me consta são problemas difíceis”

Itamar ressaltou também que o Santa Cruz já tem seu último teste em campo marcado para a próxima segunda e a ausência de Didira na última semana de treinos antes da estreia o afasta ainda mais do retorno.

“Se ele voltar amanhã, vai ter meu abraço, vou ficar muito contente com isso, mas eu não estou contando mais neste momento porque nós estamos aí para estrear e não temos ele aqui. Segunda-feira, amanhã, já temos último jogo-treino (amistoso) e ele não está aqui”.

O comandante coral ainda reforçou que, se confirmando a saída de Didira, o Santa Cruz precisará ir atrás de outro meia de qualidade para garantir as condições de jogo sem precisar arriscar nenhum jogador da base com a responsabilidade de resolver os problemas do clube.

“Tomara que essa situação venha a se decidir logo, e se ele não voltar, que a gente possa ter um jogador da mesma qualidade, pelo menos um, para que a gente não tenha que ficar improvisando ou ficar passando responsabilidade a meninos que estão subindo, que precisam ser colocados aos poucos e não em uma situação que o menino tenha que resolver e ser a solução do Santa Cruz”.