Segundo Itamar, devido ao pouco tempo de avaliação nos treinamentos - o técnico do Santa Cruz comandou a primeira movimentação uma semana após o início da pré-temporada, porque estava terminando um curso na CBF para treinadores -, ainda não foi possível fechar um juízo de valor a respeito dos novos atletas. Além disso, outros jogadores - ele não citou quais - chegaram há pouco tempo no clube e, portanto, o comandante precisaria de mais tempo para conhecê-los.
“Existem alguns jogadores que a gente conversou e estão passando por avaliação com a gente e não estão oficializados, porque não pude avaliar eles direito porque chegaram depois e estão treinando comigo. Um ou outro a gente conversou para acordar e até já saíram, já tinha terminado o contrato”, detalhou.
“Agora, alguns estão nesse processo, de ainda observar se é o jogador que o Santa Cruz precisa ou não. Então, tem mais alguns atletas trabalhando com a gente que podem ser que fiquem, podem ser que não. No decorrer dos treinamentos eu vou ver, até porque eu não conheci direito”, revelou.
Nos bastidores do Arruda, o goleiro Carlos Miguel, uma das primeiras contratações do Santa Cruz para 2020, não teria agradado a comissão técnica, que estaria estudando devolvê-lo ao seu clube de origem, o Internacional.
O técnico do Santa Cruz, Itamar Schülle fez questão de reforçar que o perfil de atletas para compor o plantel coral não pode, nem deve, no momento, apegar-se às apostas. “Nós temos que ver quem realmente vai ajudar o Santa Cruz. Não adianta a gente ter 30 jogadores e não ter quem ajude, de fato, o Santa Cruz. Nós temos que prestar atenção, fazer uma avaliação nos dois lados: não ser injusto, mas também não ficar por ficar. Eu acho que o momento do Santa Cruz não é de apostar. Não é para isso. Acho que o Santa Cruz hoje precisa de uma equipe forte, competitiva, e aí depois que der tudo certo, aí é o momento de fazer
aposta”, finalizou.