O Tricolor do Arruda detém 30% dos direitos econômicos do jogador, caso Charles seja envolvido em alguma venda futuramente. E, segundo Pandolfo, a situação atual dos cofres do clube dificultou uma ‘carga extra’ para permanência do atleta no Arruda. “Ele tem uma proposta muito boa, nós temos nossas dificuldades financeiras e a gente podia tentar a briga, mas acho que seria difícil conseguir. É importante que o atleta siga, e a gente fica com um percentual. Caso ele se destaque e tenha algum crescimento que possa haver negociação, nós ficamos com um percentual”, reforçou.
Minimizando a ida do atleta para Belém, Pandolfo conta que a escolha feita em conjunto por jogador e empresário aconteceu ‘no meio do caminho’, enquanto o Santa Cruz tentava garantir Charles para a temporada de 2020. “Nós tínhamos um contrato com o atleta (Charles), que acabou recentemente. A gente vinha conversando com o Ytalo Pontes (empresário) em relação a isso (permanência), e surgiu essa proposta no meio do caminho. O atleta achou que era interessante para ele, juntamente com o seu representante. É normal, não vejo nada de problema nesse sentido”, pontuou.
Valorizando as diferentes características de trabalho dos treinadores, o executivo do Santa ressaltou o encaixe de Charles com o seu novo comandante. “Ele recebeu uma proposta muito boa, profissionalmente falando, e o treinador que está lá (Rafael Jacques) se interessou muito no atleta, dentro da característica que encaixa no perfil de trabalho.”
Relembrando o retorno de Bileu, junto com uma dupla de apostas da base coral, Pandolfo afastou qualquer preocupação com o setor que contava com Charles. “Temos vários atletas na mesma função, como volante. Nós trouxemos o Bileu, temos o Lucas (Gonçalves) e o (Gustavo) Caetano, que são mais novos, com muito mais dinâmica nesse sentido”, assegurou.